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Corpos de irmãos mortos em incêndio em Linhares seguem no DML de Vitória

GEORGE ALVES 2
Juliana Salles e George Alves com os filhos Joaquim e Kauã. Caso se desdobrou para suspeita de homicídio. Foto: Reprodução/Facebook

Os corpos dos irmãos Joaquim Salles, 3, e Kauã Salles, de 6 anos, permanecem no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. A expectativa é pelo resultado do DNA, que vai identificar os dois. Os resultados devem sair em até dez dias.

Além do resultado do exame de DNA nas vítimas, também é esperado que o laudo da perícia feito pela polícia civil na casa onde tudo aconteceu fique pronto durante essa semana. Com o uso do produto Luminol, os peritos identificaram vestígios de sangue.

Leia também: Em rede social, delegado diz que pastor preso em Linhares é “covarde”

As crianças foram encontradas carbonizadas na madrugada do dia 21 de abril, na casa onde moravam, em Linhares, Norte do Espírito Santo.

No último sábado (28), George Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, foi preso preventivamente, por 30 dias. De acordo com a Polícia Civil, George estava em um hotel do município quando foi detido. A prisão foi solicitada pelo Ministério Público, para não prejudicar o andamento das investigações.

A expectativa era por novo depoimento de George Alves a polícia nesta segunda-feira (30). No entanto, a medida foi suspensa.

A reportagem tentou contato com superintendente de Polícia Técnico-Científica, delegado Danilo Bahiense, para falar sobre o resultado desses laudos, mas não obteve resposta.

A Polícia Civil, que tem evitado repassar informações sobre o caso, também foi demandada sobre o depoimento de George Alves e também de Juliana Salles, mas não enviou resposta até o fechamento da matéria.

O caso

Os irmãos Joaquim e Kauã morreram na casa onde moravam, em Linhares, no Norte do Espírito Santo. O caso aconteceu na madrugada do último dia 21. O pastor George Alves, era quem estava com os dois. Num primeiro momento, ele informou à polícia que o quarto onde as crianças dormiam pegou fogo, durante a madrugada.

O pastor afirma que viu todo o incêndio pela baba eletrônica,  e que tentou salvar Joaquim e Kauã. Ele afirmou ainda que queimou pés e mãos, mas não conseguiu abrir a porta do quarto os as crianças estavam. A mãe das vítimas, Juliana Salles, estaria viajando no dia do crime com outro filho deles, de apenas um ano. O casal chegou a ministrar um culto evangélico, um dia após a morte dos filhos.

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