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Consumidores capixabas cada vez mais descrentes, aponta pesquisa

Os capixabas da região Metropolitana da Grande Vitória não estão confiantes no mercado. Foi o que apontou Projeto de Pesquisa que avalia a confiança e expectativa do consumidor da Grande Vitória elaborado pela Empresa Júnior de Administração da Faculdade Doctum de Vitória. Segundo ele, as famílias capixabas estão pessimistas em relação à expectativa da renda pessoal.

Estudos como esses foram realizados nos anos de 2011 e 2014. Por isso a pesquisa comparou os três anos pesquisados e percebeu que a renda caiu na Grande Vitória. As pessoas do sexo feminino são bem mais pessimistas neste caso, com 58,1% das pessoas entrevistadas sem esperança de aumento de renda, contra 47% dos entrevistados do sexo masculino.

Mesmo com a chegada do fim do ano e o pagamento do 13º salário, bem como outras bonificações, os trabalhadores capixabas acreditam na estagnação financeira. Desta forma, o comércio também não poderá ficar otimista.

A variável “desemprego” também assustou tanto os entrevistados do sexo masculino como os do sexo feminino, ou seja, 45,1% deles afirmaram que o desemprego vai aumentar nos próximos seis meses. “É interessante observar o reflexo do desaquecimento na economia no ânimo das pessoas, pois mesmo com o tradicional aquecimento do comércio no final do ano, apenas 22,7% de todos os entrevistados acreditam na redução do desemprego nos próximos 6 meses. Neste caso, as pessoas do sexo feminino foram mais pessimistas, ou seja, apenas 20,5% delas responderam que o desemprego vai diminuir nos próximos seis meses, contra 25,2% dos entrevistados do sexo masculino”, avaliou o coordenador da pesquisa, Paulo Cezar Ribeiro.

Em relação às pesquisas realizadas em novembro de 2011 e outubro de 2014, com a mesma técnica de amostragem, os resultados revelaram que as famílias capixabas estavam bem mais otimistas em 2011 em relação ao desemprego, ou seja, naquela época 18,5% dos entrevistados informaram que o desemprego iria aumentar, enquanto que em 2014 o percentual para esta resposta subiu para 39,5% e agora, em ago/17, subiu para 45,1% dos entrevistados.

O levantamento de dados foi feito entre os dias 08 e 28 de agosto de 2017. A técnica de amostragem utilizada foi a probabilística estratificada. A margem de erro e o intervalo de confiança para a amostra como um todo são de 4,2 pontos percentuais (para cima e para baixo) e de 95 %, respectivamente.

A amostra representativa foi formada por 568 entrevistados, sendo 298 pessoas do sexo feminino (52,5%) e por 270 do sexo masculino (47,5%). A estratificação seguiu a proporção estabelecida no censo demográfico de 2010 elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

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