Conseguir o bronzeado perfeito pode também custar caro para a pele. Na estação do ano em que o mar, a priscina e a exposição excessiva ao sol fazem parte da rotina de milhares de brasileiros, é muito comum surgirem “bolinhas avermelhadas”, ou de pus, em algumas partes do corpo.
“Essas eritematosas e pústulas, dois tipos de lesões associadas à radiação UV, são conhecidas como acne solar, podendo ser dolorida devido à inflamação local”, explica Laura de Albuquerque Furlani, dermatologista pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Segundo a médica, diferentemente da acne vulgar, que ocorre com mais frequência na face, a acne solar atinge principalmente o tronco e a raíz dos membros superiores.
Os sintomas também são diferentes: ela não apresenta cravos e microcistos e surge poucos dias após a exposição intensa ao sol. Pessoas com pele mais clara estão mais suscetíveis à lesão, que não é contagiosa. Cremes oleosos também contribuem para a formação deste tipo de acne.
“A maneira mais eficaz de evitar a acne solar é utilizar muito filtro solar e, de preferêcia, um de base não oleosa (oil free), aplicando o produto antes e durante a exposição aos raios solares. Na cidade, uma boa saída é usar roupas com tecidos que filtram a radiação UV”, ensina a dermatologista.
Tratamento
(com informações de UOL Saúde)