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Condenado por atentado ao pudor, advogado afirma que denúncia é “fruto de inveja”

Cledimar - Advogado preso (1)Foi preso na manhã desta sexta-feira (06) um advogado de 56 anos condenado por atentado violento ao pudor contra duas crianças de sete anos de idade em 2006. Cledimar José de Freitas, teve o mandado de prisão expedido em 11 de dezembro de 2012, mas por diversas vezes recorreu a justiça para ser inocentado do caso, porém não obteve sucesso.

O crime aconteceu em 14 de junho de 2006 no bairro Balneário de Carapebus, na Serra. O menino e a menina de apenas sete anos de idade estavam brincando quando o homem invadiu o quintal as retirou a força e levou para dentro de sua casa.

Quando entrou na residência, amarrou as crianças em uma grade, tirou as suas roupas e passou a molesta-las passando as partes intimas nelas. O casal de colegas começou a gritar por socorro e uma das vizinhas ouviu e acionou a Polícia Militar, mas não ocorreu a prisão em flagrante visto que na época a lei não continha o ato de estupro de vulnerável.

Depois de iniciar as investigações foi descoberto também que em um prazo de 10 dias já era a segunda vez que essa situação acontecia, mas da primeira vez Cledimar disse que mataria as crianças caso elas contassem a alguém.

O advogado, formado em agosto de 1993 e com registro da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) de dezembro de 1994, por diversas vezes recorreu mas não conseguiu liberdade e foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele foi condenado a oito anos e dois meses de prisão e será encaminhado para a Penitenciária Estadual de Vila Velha (PEVV) – 5 no Complexo do Xuri.

De acordo com uma nova lei ele pegaria de oito a 15 anos de prisão por cada criança, visto que, seria condenado por estupro de vulnerável, porém isso não foi possível pois esta nova condenação foi inserido no código penal apenas em 2009, ou seja o crime aconteceu antes da nova lei. “Foi muito importante essa decisão legislativa pois além de ter agravado a pena ela trouxe uma novidade legislativa que possibilitou a atuação da polícia, então hoje a atuação da polícia não depende mais da manifestação da vítima nem do consentimento da família”, destaca o delegado Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).

O réu nega todas as acusações e diz que tudo é fruto de “inveja de uma vizinha fofoqueira” que inventou histórias e convenceu as crianças de se unirem a ela para confirmar o caso. O homem alega que sempre foi morador da região do Forte São João em Vitória, e sempre teve um bom relacionamento com crianças, visto que atualmente é até pipoqueiro, pois não alcançou sucesso na carreira como advogado.

“Eu não me arrependo de ato nenhum porque eu não fiz nada, talvez o único ato que eu teria que me arrepender hoje, é de ter feito o curso de direito e ter me tornado advogado, porque isso aí foi gerando inveja nas pessoas do mesmo nível que eu , inclusive a mulher lá e aquela situação toda. Então propiciou talvez essa armação pra mim. Eu poderia ter ficado a vida toda numa vida simples e nada disso teria me acontecido”, relata o acusado.

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