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Concessões

Já me ocupei aqui, não sei quantas vezes, sobre essa pouca vergonha de costumeiras denúncias, ações, aporrinhações, decisões indecentes sobre o contrato do Estado com a concessionária da Terceira Ponte e a Rodovia do Sol.

Palavras, contrato, são duas coisas muito sérias, pelo menos, para mim. Se o Estado fez uma concorrência para privatizar a prestação de serviço através da Rodosol para a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol, tem que ser honrado até o último dia de vigência. Quem não honra o que assina ou coloca em dúvida o que assinou, não merece consideração, respeito.

Em 2013, quando uma onda de protesto varreu o país contra os governantes, notoriamente petistas, manifestantes tresloucados destruíram o pedágio da Terceira Ponte, como se o vandalismo fosse responsável para banir a corrupção do governo. A quem interessava o vandalismo contra o pedágio da Terceira Ponte?

Tudo se resume a uma questão de educação.

Agora mesmo o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, acaba de afastar o conselheiro Carlos Ranna, do Tribunal de Contas do Estado, onde milita desde 2013 que, como relator de uma auditoria que pediu o fim do contrato do Estado com a Rodosol, fique impedido de atuar no processo, por decisão unanima da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Não entendo como certas autoridades procedem de forma tão estapafúrdia no exercício de suas funções. Um contrato, da importância de uma concessão de obra pública não pode ser um negócio banal, merece um estudo isento, afinal estão julgando uma empresa que está prestando um serviço de utilidade pública da maior importância.

Se o Estado estabeleceu critérios para a concorrência pública da concessão de exploração da Rodovia do Sol e da Terceira Ponte, ele, o Estado é que deve ter a responsabilidade de fiscalizar. Se tem erro na fiscalização, o problema é do Estado. O Brasil é o único do mundo que possui tribunais de contas. Seria um erro ou um acerto, com esse pessoal vitalício?

Acho que o Brasil precisa passar por uma reforma de princípios, de Justiça, de Administração, de tudo. Quem pode acreditar num Estado que não cumpre contrato?

Se o povo, ensandecido de ódio contra os governantes quebram tudo que encontram ppela frente, vá lá que seja, faz parte da exasperação coletiva contra as imoralidades promovidas nos chamados Poderes Constituídos da Nação mas, quando a própria autoridades sai das suas condições de responsável pelo exame de contas propugnar pela extinção de contrato de concessão, a coisa não vai bem, realmente.

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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