Laureen Bessa – [email protected]
Cobrindo uma extensão de 475,9km de estrada, a empresa responsável pela BR 101 no Espírito Santo, Eco 101, completou um ano de atuação. Nesse período registrou mais de 364.675 atendimentos, entre emergência médica e mecânica. Para aprimorar o atendimento ao usuário, realizou na manhã desta quarta-feira (26), uma simulação de acidente envolvendo três veículos e com múltiplas vítimas, nas proximidades da Rodovia do Contorno, na Serra. Equipes da concessionária, da Polícia Rodoviária Federal (PRF-ES), Corpo de Bombeiros (CBMES) e Samu, participaram do treinamento.A ação contou também com a participação de estudantes de enfermagem. Segundo o coordenador de operações da Eco 101, Christian Tanimoto, o objetivo da simulação é treinar as ações de forma integrada entre os órgãos de apoio e auxílio no socorro de vítimas de acidentes nas estradas capixabas. “Estamos trabalhando para buscar a excelência nos atendimentos as vítimas de acidentes e pra isso, precisamos de ações integradas”.
Para a simulação foram utilizados três veículos, um carro de passeio, com quatro vítimas, um ônibus do sistema público de transporte, com 35 passageiros e caminhão de transporte de combustível, com um motorista. De acordo com a concessionária, nove vítimas eram classificadas como graves, 11 com ferimentos de nível moderado a leve e 20 vítimas com escoriações e classificadas como verdes.O major Loureiro, do Corpo de Bombeiros, lembrou que esse tipo de treinamento é de extrema importância para o aperfeiçoamento no atendimento de acidentes com múltiplas vítimas. “Esse treinamento prioriza a otimização dos atendimentos para que as equipes realizem o socorro com mais agilidade. Essa simulação tem mais vítimas e menos recursos, assim vamos aperfeiçoar e otimizar da melhor forma possível os atendimentos no futuro”, declarou.
Cerca de 12 equipes atuaram no treinamento, sendo duas viaturas de inspeção e duas ambulâncias da Eco101, uma viatura da Polícia Militar, viaturas da PRF-ES, uma viatura, um caminhão ABTS e duas ambulâncias de resgate do Corpo de Bombeiros, duas ambulâncias do Samu e um helicóptero.
“Estamos treinando para ter sincronia nos atendimentos, para que seja adequado e organizado. Temos uma equipe para direcionar e encaminhar as vítimas para os hospitais, sem que superlote as unidades e atrapalhe ainda mais os atendimentos. Estamos simulando todos os recursos para que a simbiose de atendimento seja aperfeiçoada cada vez mais”, contou o coordenador médico do Samu, Robert Alexander.
O inspetor José Henrique, da Polícia Rodoviária Federal, explicou ainda que a população deve ter cuidado ao parar e se aproximar de um acidente. Há quem pare por curiosidade e podem acabar se tornando mais uma vítima do acidente. “Trabalhamos justamente para impedir que futuros acidentes ocorram proveniente de um acidente mal sinalizado. Auxiliamos o fluxo de veículos da região, e flagramos que muitos motoristas por curiosidade param e atrapalham os trabalhos de resgate das vítimas e dependendo da situação podem se tornar mais uma vítima”, afirmou.
