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Como sobreviver ao climatério

Hoje eu vou abordar um assunto comum nas rodas de mulheres entre 45 e 55 anos: o climatério, que representa a passagem da fase reprodutiva da mulher para a não produtiva. Período de incômodos e muitas dúvidas.

Mas, para falar do climatério preciso mencionar a menopausa (lembrando que não há idade exata para a menopausa, ela vaira de mulher para mulher, com algumas exceções). Período fisiológico após a última menstruação espontânea da mulher. No entanto, o início da menopausa só pode ser considerado, após um ano do último fluxo mentrual, uma vez que, durante esse intervalo, a mulher ainda pode, ocasionalmente, mentruar.

Este período – intervalo de transição- que antecede a menopausa é chamado de climatério. Segundo o ginecologista e obstetra Luciano de Melo Pompei, diretor-secretário da Comissão de Climatério da Obstetrícia (Febrasgo), o climatério é o conjunto de sintomas que surgem antes e depois da menopausa, causados, principalmente, pelas variações hormonais típicas desse período.

Alguns dos sintomas do climatério que causam desconforto para algumas mulheres são: calor, alteração de humor – com possíveis episódios de irritação e depressão-, tontura, dor de cabeça e baixa libido.

Particularmente, estou acompanhando o processo da minha mãe (menopausa) e percebo o quanto os sintomas a incomodam. Minha sugestão para quem esta convivendo com mulheres nesta fase é: procure se informar e ler muito sobre o assunto, pois a nossa ajuda é fundamental para que elas passem por este período sentindo-se amadas e respeitadas.

Ah! Para quem está passando por este momento, lembre-se que não adianta “tapar o sol com a peneira”, ou seja, colocar gelo no corpo quando sentir um calor absurdo ou brigar com todo mundo nas crises de irritação. É primordial procurar um especialista, pois cada mulher deve ser tratada individualmente respeitando seu histórico e sintomas, passando assim desta fase com menor desconforto possível.

Os sintomas mais freqüentes no climatério são: 

Fogachos ou ondas de calor, que causam uma vermelhidão súbita sobre a face e o tronco, acompanhados por uma sensação intensa de calor no corpo e por transpiração. Podem aparecer a qualquer hora e muitas vezes são tão desagradáveis que chegam a interferir nas atividades do dia a dia.
Alterações urogenitais causadas pela falta de estrogênio que levam a atrofia do epitélio vaginal, tornando o tecido frágil a ponto de sangrar. Na vagina, a atrofia causa o estreitamento e encurtamento, perda de elasticidade e diminuição das secreções, ocasionando secura vaginal e desconforto durante a relação sexual (dispareunia). Modificações na flora vaginal facilitam o aparecimento de uma flora inespecífica que predispõe a vaginites. Outros efeitos indesejáveis ocorrem no nível da uretra e da bexiga, causando dificuldade de esvaziamento da mesma, perda involuntária de urina , ocasionando a chamada síndrome uretral, caracterizada por episódios recorrentes de aumento da freqüência e ardência urinária, além da sensação de micção iminente.
Alterações do humor, sintomas emocionais, tais como ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade, perda de memória e insônia devido às alterações hormonais que afetam a química cerebral.
Modificação da sexualidade com diminuição do desejo sexual (libido), que pode estar alterado por vários motivos, entre eles, a menor lubrificação vaginal.
Aumento do risco cardiovascular pela diminuição dos níveis de estrogênio. O estrogênio protege o coração e os vasos sanguíneos contra problemas, evitando a formação de trombos que obstruem os vasos e mantendo os níveis do bom colesterol.
Osteoporose, que é a diminuição da quantidade de massa óssea, tornando os ossos frágeis e mais propensos às fraturas, principalmente no nível da coluna vertebral, fêmur, quadril e punho. Embora algumas mulheres possam não apresentar nenhum sintoma, alguma manifestação silenciosa da deficiência hormonal pode estar ocorrendo, como a perda de massa óssea que pode levar a osteoporose.É nos cinco primeiros anos após a menopausa que ocorre uma perda óssea mais rápida.

Fonte: https://www.abcdasaude.com.br/ginecologia-e-obstetricia/menopausa-e-climaterio

Aneph Reis
Aneph Reis
Aneph Reis é jornalista, adora viajar mundo afora e entrou de cabeça no maior projeto de sua vida: a maternidade! Ela é mãe de Victor, que vem mudando sua vida desde o momento em que descobriu que ele chegaria.

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