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Comissão da Ales encaminha proposta para melhorar fluxo da Terceira Ponte

terceira ponte - dayana souza (3)Uma proposta de melhorar a mobilidade na Terceira Ponte, que liga Vitória e Vila Velha, será encaminhada pela Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa à Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (Arsp), para que seja feito um estudo de viabilidade. O projeto, do engenheiro civil Luiz Carlos Menezes, é criar mais duas faixas na ponte, totalizando seis faixas para circulação de veículos.

“Vamos pedir que a agência e a concessionária da via analisem a implantação dessas mudanças. Entendemos que o projeto seja bastante viável, especialmente porque o custo é baixo, considerando o momento de crise pelo qual passamos. Além disso, não interfere na segurança dos usuários e haverá um impacto muito positivo na mobilidade. Queremos uma resposta sobre a viabilidade desse projeto”, disse Marcelo Santos, presidente da Comissão.

Para realização da mudança proposta pelo engenheiro, seria necessária, basicamente, a substituição da mediana central de concreto por metálica, mais esbelta, e pequenas obras de adequação. “Trata-se muito mais de uma modificação operacional. A ponte foi planejada como uma ponte rodoviária, por isso suas faixas são mais largas. No entanto é uma via urbana, que liga duas das principais cidades do Estado. Sendo via urbana, as faixas podem ser mais estreitas, de 2,8 metros cada (atualmente cada faixa tem 3,5 metros de largura). Há espaço suficiente para a implantação de uma nova via em cada sentido, a exemplo do que já aconteceu em importantes avenidas de São Paulo”, explicou o engenheiro.

A nova largura da faixa, apesar de mais estreita, estaria dentro dos padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito, além de fazer com que os motoristas diminuam a velocidade, reduzindo também a ocorrência de acidentes.

Outro motivo de gargalo na Terceira Ponte seria o pedágio sendo cobrado em dois sentidos. A exemplo de outras pontes, como a Ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, a proposta do engenheiro seria a cobrança de pedágio em apenas um sentido (Vila Velha – Vitória), aumentando o número de cabines para cobrança da tarifa, como forma de agilizar o fluxo de veículos – cabines para cobrança em dinheiro aumentaria de 5 para 9, e cobrança automática de 2 para 3 cabines.

Para a Praça do Cauê, que dá acesso entre a Terceira Ponte e a Reta da Penha, também estariam previstas mudanças. “O local perdeu sua finalidade como praça e os moradores sofrem muito com o engarrafamento. Por isso, seria melhor um acesso direto da Reta da Penha à Terceira Ponte, um projeto já existente e que entendo como melhor solução”, finalizou o engenheiro.

A reunião da Comissão de Infraestrutura, presidida pelo deputado Marcelo Santos, também contou com a presença dos deputados Esmael Almeida e Jamir Malini.

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