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Com recordes, Caster Semenya brilha na etapa de Paris da Diamond League

A sul-africana Caster Semenya confirmou o seu favoritismo e mostrou estar em grande forma neste sábado. A fundista venceu os 800 metros na etapa de Paris da Diamond League com o tempo de 1min54s25 e alcançou o recorde da prova, a sua melhor marca pessoal, o melhor tempo sul-africano e a melhor marca neste ano.

O desempenho notável em Paris não foi suficiente, porém, para quebrar o recorde mundial da checa Jarmila Kratochvílová, que marcou 1min53s28 nos 800 metros e estabeleceu em 1983 a mais antiga marca do mundo.

Campeã olímpica e mundial da prova dos 800 metros, Caster Semenya foi à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para contestar as novas regras que a Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) prometeu aplicar e que poderiam prejudicar algumas atletas.

Em abril, a IAAF informou que a partir de novembro aumentaria o rigor para medir o nível de testosterona em provas da modalidade que vão de distâncias de 400 metros aos 1.500 metros. Caster Semenya se inclui na lista de mulheres que possuem esse tipo de hormônio em excesso. Contudo, na última semana, a entidade, com a contestação da sul-africana na CAS, voltou atrás na decisão e Semenya não precisará reduzir o seu nível hormonal para competir.

Outro destaque do dia foi Abderrahman Samba, do Catar, nos 400 metros com barreiras. Ele bateu o recorde do Meeting de Paris e da Diamond League ao atingir a marca de 46s98. O velocista levou o ouro e ainda se tornou o segundo atleta da história a correr a distância abaixo dos 47 segundos. O outro é o norte-americano Kevin Young, que alcançou 46s78 nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

DESEMPENHO BRASILEIRO – A paraibana Andressa de Morais obteve o melhor resultado entre os brasileiros em Paris. A recordista sul-americana terminou em quarto lugar na prova do lançamento do disco, com 62,93 metros. A croata Sandra Perkovic, campeã olímpica e mundial, confirmou o favoritismo e ganhou a prova com 68,60 metros, seguida das cubanas Yaimé Perez (66,55 metros) e Denia Caballero (63,23 metros).

Nos 100 metros, Paulo André de Oliveira ficou em sétimo lugar na final B, com 10s30. O ouro foi para Abdullah Abkar Mohammed, da Arábia Saudita, com 10s03. No salto triplo, Nubia Soares terminou na sétima colocação, com 13,94 metros. A colombiana Caterine Ibarguen confirmou o favoritismo e venceu a prova, com a marca de 14,83 metros.

Já Thiago André, finalista no Mundial de Londres em 2017, ficou em nono lugar nos 800 metros, com o tempo de 1min45s59. A vitória foi do queniano Ferguson Cheruiyot, que cravou 1min43s73. No salto com vara, o campeão olímpico Thiago Braz, que se recupera de uma contusão no pé, não foi bem. Terminou em 11.º lugar, com 5,45 metros. O norte-americano Sam Kendricks foi o grande vencedor, com 5,96 metros.

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