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Com 8,2 mil vagas fechadas, desemprego continua crescente no Espírito Santo

empregoMuito se diz que o Brasil voltou a respirar, economicamente dizendo. Mas isso pode ser muito relativo. Se levarmos em conta o último dado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), veremos que essa não é a realidade. Só em dezembro, 328 mil vagas de emprego foram fechadas no Brasil e o ano de 2017 fechou com um saldo negativo de 28 mil vagas de emprego em todo o País. E o Espírito Santo segue esse fluxo.

Em um ano, de novembro de 2016 a novembro de 2017, 8.228 mil empregos foram fechados no Estado, com destaque para as demissões do setor de serviços – alojamento, alimentação -, que teve baixa de 3.852 vagas; da construção civil, que fechou 3.761 empregos e da indústria da transformação (-1.450).

Obras paradas são o principal problema do setor da construção civil. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst-ES), César Borba, o Carioca, são quase 300 obras suspensas no Estado e a principal dificuldade é a falta de contratação por parte da construção pesada.

“Nosso setor é amplo e pega construção civil, montagem de indústria, construção pesada – e esta não está contratando. A Eco (101) que não termina a rodovia, o Governo que não termina obras. E esperamos que liberemos neste ano eleitoral. A construção civil está reagindo. A montagem, estamos aguardando retorno da Samarco”, afirma.

De acordo com ele, são cerca de 100 mil trabalhadores da construção civil no Espírito Santo, sendo que 20 mil estão empregados formalmente e a outra parte integra o mercado informal. “O trabalho informal está em alta e formal em baixa. Temos perspectiva de que este ano vá melhorar por conta das eleições”, disse.

Metalúrgicos
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo (Sindimetal-ES), Max Célio de Carvalho, afirmou que o Estado foi um dos que mais sofreu com a baixa na indústria da transformação, em virtude do desastre ambiental da Samarco.

“A indústria vinha em um processo de aumentar sua capacidade produtiva, com as usinas da Vale, Samarco, o setor naval… Estávamos em momento de crescimento do processo produtivo, que foi interrompido. Uma das causas desse número é que essas obras empregam mais trabalhadores na obra do que na operação. Mas houve a questão da crise econômica internacional e política no Brasil, que afetou na questão desses projetos”, analisou o presidente do Sindimetal-ES.

Ele afirma que o Espírito Santo possui um quadro permanente de 30 mil metalúrgicos, mas em tempos de obras chega-se a 45 mil postos de trabalho.

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