O presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Luís Cláudio Montenegro, anunciou nesta terça-feira (19) em Brasília, durante visita à senadora Rose de Freitas (PMDFB-ES), que as obras de dragagem do Porto de Vitória serão concluídas no dia 3 de outubro.
Montenegro agradeceu o empenho da senadora para garantir os recursos do contrato – de R$ 120 milhões – junto ao Governo Federal. Ele ressaltou que a movimentação de carga do Porto terá um aumento de cerca de 30% após a conclusão das obras.
“No dia 3 de outubro, a gente dá o encerramento total das obras de dragagem. Vim dar essa boa notícia à senadora. Ela realmente tem participação importantíssima na garantia dos recursos, na negociação do contrato. Toda a tratativa com o Governo Federal teve a participação da senadora”, disse Montenegro.
E completou: “A expectativa é ampliar nossa movimentação de carga em 30%. Movimentamos seis milhões de toneladas hoje e esperamos chegar a sete, oito milhões de toneladas somente no primeiro impacto (da conclusão da dragagem)”, comemorou o presidente da Codesa.
Isso porque o Porto de Vitória receberá navios maiores, que poderão atracar com mais de o dobro da capacidade atual: de 30 mil toneladas de carga, os navios chegarão com até 70 mil após a conclusão das obras.
“Navios maiores cobram fretes menores e isso torna toda a economia do Espírito Santo mais competitiva. Para se ter ideia, só na expectativa da conclusão da dragagem já conseguimos fechar linhas diretas com Ásia, Europa e Estados Unidos. Uma vez por mês, por exemplo, levamos 600 contêineres para os Estados Unidos, sem a necessidade de passar por nenhum outro porto”, explica Montenegro.
O presidente da Codesa contou ainda à senadora que a Marinha “homologou o resultado do Sistema de Informações e Gerenciamento do Tráfego de Embarcações (VTMIS)”. Significa, segundo Montenegro, que o Porto de Vitória está devidamente autorizado a operar por esse sistema de radares, o que aumentará segurança e eficiência na movimentação dos navios.
“Somos o primeiro do Brasil. Vamos imaginar que em um dia de neblina não poderia entrar navio no porto. Agora pode, pois temos um conjunto de sistemas que vão ler maré, corrente, onda”, conclui Montenegro.
