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Clarinha é procurada por 102 famílias, mas ainda não foi identificada

Pedro Permuy – [email protected]

clarinha_pedro_permuy1-162489O caso de Clarinha, que há 15 anos protagoniza numa novela que a deixou internada, em coma, pelo mesmo tempo, tomou proporções internacionais, chegando a ser procurada por famílias Colombianas e Suíças. Nesta segunda-feira (15), a moça já registra 102 ligações de famílias diferentes, mas ainda não foi identificada.
Dentre o universo centenário, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) investiga, especialmente, 22 casos, que segundo o órgão, são os que mais chamam a atenção. Segundo o MPES, esses são os casos que terão prioridade na realização dos testes de identificação de digital e de DNA.
A digital de Clarinha também foi colhida, tanto pela Polícia Federal (PF) quanto pela Polícia Civil (PC), e parte do polegar conseguiu ser reconstruído, o que o MPES aponta como bastante para uma pré-identificação que já descarta alguns casos. O órgão esclarece que um remédio está sendo aplicado nos dedos da moça a fim de que suas digitais possam ser colhidas com mais precisão.
DNA neste mês
Sem data precisa, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) dará início à execução dos exames de DNA nas famílias que se identificaram como supostos parentes de Clarinha, como é chamada a moça de cerca de 35 anos, sem identificação, que há 15 anos está internada no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória, neste mês de fevereiro.
Com ao menos uma semana de antecedência, o exame deve ser agendado por meio do Grupo Especial de Trabalho Social (GETSO), do MPES. Os indivíduos não irão custear as análises e a única condição é que a coleta seja feita no Estado, isto é, para a suposta família que não é capixaba, uma viagem ao Espírito Santo será necessária.
Quem é Clarinha?
Provavelmente você não é o único que se faz essa pergunta. Quando tomou proporção nacional, o caso de Clarinha chamou a atenção até mesmo de famílias do estrangeiro, de países como o Uruguai e Suíça. De acordo com o tenente coronel Doutor Jorge Potratz, do Hospital da Polícia Militar (HPM), responsável pelos cuidados da paciente, ela sofreu um atropelamento e o coma é a sequela que a moça carrega.
Ela foi atropelada no dia 12 de junho de 2000, um Dia dos Namorados nada fácil para quem estava dando entrada no quarto de hospital de que, talvez, nunca mais vá sair. Desde então, já se passaram 15 anos, e “Clarinha”, como é chamada, continua internada no HPM.
Sem identidade, ela ganhou o apelido do médico responsável pelo seu caso, já que sua pele é clara. Provavelmente, Clarinha possui filho, já que tem cicatriz de cirurgia cesariana. Potratz garante que cerca de quatro pessoas já prestaram o exame de DNA na unidade, mas o parentesco foi negado pelos laudos.
Ele conta que a moça foi levada de ambulância do Centro de Vitória, local em que foi atingida por um veículo, até o Hospital São Lucas, na Capital, no Dia dos Namorados de 2000. Lá, passou por tratamentos, e depois de aproximadamente um ano foi encaminhada para o HPM, local em que está alojada na enfermaria desde então.

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