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Chega a 137 o número de casos de malária confirmados no Espírito Santo

Sobe para 137 o número de casos de malária no Estado do Espírito santo. O dado foi divulgado na noite desta segunda-feira (20) pela Secretaria de Estado de Saúde, que garante ter apenas um caso de óbito. Os registros continuam nas cidades de Vila Pavão e Barra de São Francisco, onde os número são crescentes dia após dia.

Em Vila Pavão são 108 casos e mais 29 em Barra de São Francisco. O surto de malária presente nos dois municípios está sendo causado pelo Plasmodium falciparum, uma espécie mais agressiva do que as demais e que não é encontrada no Espírito Santo. Por isso, a hipótese mais provável considerada pelos profissionais envolvidos na investigação é de que os casos tenham sido originados a partir de um caso importado, possivelmente do Norte do país, onde a malária é endêmica. No Brasil, de forma geral, o Plasmodium vivax é o causador mais comum da malária.

A malária pode evoluir para forma grave e até para óbito, mas a doença tem cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recomenda que os serviços de saúde de todo o estado fiquem atentos a pacientes que busquem atendimento apresentando sintomas indicativos de malária. A doença começa com febre e fraqueza e se desenvolve com dor de cabeça, dor no corpo, calafrios, acompanhados por dor abdominal, dor nas costas, tontura, náuseas e vômitos.

Nestes casos, os profissionais de saúde devem questionar o paciente se ele esteve no município de Vila Pavão recentemente (ou em alguma área de transmissão da doença) ou se entrou em contato com alguém que reside ou que esteve na localidade. Para a população, a orientação é buscar atendimento imediatamente se começar a apresentar um destes sintomas.

Os sintomas da malária não aparecem de imediato. Eles surgem depois de transcorrido o período de incubação, que é o tempo compreendido entre a penetração do parasita no organismo e o aparecimento dos primeiros sintomas – o que pode levar de 7 a 14 dias, em média, podendo chegar até 60 dias. Após esse período, a pessoa começa a sentir os sintomas. O período do tratamento dura de dois a sete dias.

Não há vacina contra malária, mas existem várias medidas de proteção individual que podem ser adotadas pela população para reduzir a possibilidade da picada do mosquito transmissor da doença, como usar repelente; usar cortinados e mosquiteiros; usar telas em portas e janelas; evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas ao final da tarde até o amanhecer; usar calças e camisas de mangas compridas e cores claras.

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