Um homem de 31 anos, chefe de uma empresa privada na Grande Vitória, é acusado de assediar sexualmente uma menor aprendiz, de 16 anos. A adolescente alega que passou a receber cantadas e propostas para sair por meio de um aplicativo de mensagens. O caso foi parar na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).
Segundo o titular da delegacia, Lorenzo Pazolini, os dois trabalhavam juntos há seis meses e os assédios duraram cinco, entre abril e maio desse ano. O acusado, que é casado, começou a assediar a estagiária. Alegando que precisava enviar material de trabalho, conseguiu o telefone da menina e tentou marcar encontros, sem sucesso. Ele chegou a pedir fotos nuas dela.
Segundo o delegado, a denúncia foi feita de forma anônima, e informou que o acusado não assediava só a vítima, mas outras menores de idade na empresa. A vítima também juntou provas e apresentou ao delegado. O homem prestou depoimento, confirmou o assédio, mas disse que tudo não passou de uma brincadeira. Ele foi indiciado e vai responder por assédio sexual. A pena pode chegar até dois anos de prisão.
O acusado está sendo investigado por assediar outra menor aprendiz, também de 16 anos. Pazolini deixou um alertar para as famílias e vítimas de assédio sexual. “Não se intimidem e denunciem. Tentem juntar provas, como a vítima fez, e tragam o caso ao conhecimento da polícia. Isso configura crime, principalmente em uma relação de trabalho. Há uma hierarquia, mas isso jamais pode passar para o lado sexual. Fica claro que houve um excesso e ele vai responder por isso”.
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Débora