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Chefe da Polícia Civil diz que não queria depor no caso Milena Gottardi

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Guilherme Daré é chefe da polícia civil do Espírito Santo.

O chefe da Polícia Civil do Espírito Santo, Guilherme Daré, falou sobre não ter testemunhado na audiência do caso Milena Gottardi, na tarde da última terça-feira (30). Ele trabalhou com Hilário Frasson, acusado de ser um dos mandantes do assassinato, e foi arrolado pela defesa para prestar esclarecimento no Fórum Criminal de Vitória. Mas disse que não queria depor nem foi consultado sobre o fato.

Guilherme Daré compareceu ao Fórum, mas se recusou a depor na frente dos acusados e foi dispensado pela defesa. Ele esclareceu que não foi chamado ou quis comparecer ao Fórum, mas sim intimado pelo Poder Judiciário a comparecer e, como cidadão, respeita a decisão da Justiça.

“No momento em que fui lá pedi que retirassem os réus da sala porque não me senti confortável, principalmente porque eu não queria ser testemunha de defesa. Mas fui intimado e tive que comparecer. Nesse momento, fui dispensado”.

O chefe da Polícia Civil disse que Hilário Frasson tinha boas recomendações do Poder Judiciário, onde trabalhou na administração. Enquanto delegado, ele afirmou que é obrigado, por lei, a aceitar qualquer servidor no quadro da Polícia Civil. “Se ele tiver uma especialização diferente, é colocado a trabalhar na área”.

Guilherme Daré disse também que foi confia no trabalho da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Polícia Civil, que apontou os réus como supostos autores do homicídio. Diante disso, não poderia de forma alguma ser testemunha de defesa.

“O mesmo trabalho que o Hilário fez no Poder Judiciário com eficiência, fez na Polícia Civil. Mas isso não desnatura tudo de ruim que ele fez com a família e esposa. O fato de ter praticado um crime não tira a qualificação dele como profissional naquela área, mas não dá credencial para que ele continue no quadro da Polícia Civil. Ele sendo apontado como culpado será expulso do quadro porque essa é decisão nossa. Não ficam pessoas que não merecem participar do trabalho da polícia, onde pautamos muito pela honradez, trabalho com profissionalismo e como uma pessoa que realmente sirva a sociedade acima de tudo”.

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