No mês de janeiro, o valor da cesta básica da classe média capixaba sofreu alta média de 5,01%, atingindo o valor de R$ 1.554,72 e correspondendo a um acréscimo de R$ 74,19 nas despesas com alimentos em relação ao mês anterior. O valor da cesta básica da classe média em dezembro foi de R$ 1.480,53. Cabe ressaltar que é a segunda alta consecutiva e no acumulado dos últimos dois meses o índice está em 6,13%.
O resultado final do indicador em janeiro foi influenciado pelo aumento em diversas frutas e legumes (tomate, batata-inglesa, cenoura, vagem, cebola, banana-prata, laranja-pera e maracujá), em função das condições climáticas típicas de verão provocando a redução de oferta. Outro produto com forte influência no resultado do índice foi a carne de boi, com aumento médio de preço em torno de 6,2%. Além do período de entressafra e do menor volume de animais confinados, o bom desempenho das exportações brasileiras também contribui para elevação dos preços no varejo.
Em relação ao tomate comum, com alta de 48% no mês, com a safra de inverno já finalizada, com menor ritmo de maturação dos frutos e com elevado percentual de descarte, a oferta de tomate se reduziu nas regiões produtoras deste item. O maior patamar de preços neste ano confirma as expectativas de redução de área para a safra de verão 2017/18.
No mês da pesquisa foi observada a seguinte oscilação de preços:
– 13 (treze) itens tiveram alta nos preços;
– 13 (treze) produtos da cesta tiveram queda de preços; e
– 04 (quatro) produtos permaneceram com preços estáveis.
As principais altas de preços registradas na pesquisa do mês foram nos seguintes produtos:
– Tomate comum (48%);
– Cenoura comum (20,4%);
– Banana-prata (19,5%);
– Maracujá azedo (12,6%);
– Vagem comum (16,5%); e
– Alcatra de boi (6,2%).
As maiores quedas de preços foram registradas nos seguintes produtos:
– Leite instantâneo e integral em pó (-5,9%);
– Limão-taiti (-43,9%);
– Ovo branco de galinha (-8,6%);
– Queijo muçarela fatiado (-3,3%);
– Açúcar refinado (-5,9%); e
– Suco integral em caixa (-6,5%).
Os produtos que apresentaram preços estáveis foram a farinha de trigo, o óleo de soja, o pão francês e a ervilha seca.