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Centro para estudar avanços climáticos começa a funcionar na UFES

ufes__dayana_souza__15__41433-146663O Espírito Santo ganhou um Centro de Estudos Climáticos Avançados. É o primeiro Estado a exercer a atividade no país. O espaço vai funcionar na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), no Departamento de Engenharia Ambiental. Todos os estudantes de pós-graduação e pesquisadores poderão participar das pesquisas relacionadas à climatologia a partir do segundo semestre desse ano.

A parceria é fruto de um termo de cooperação assinado na manhã desta terça-feira (13) entre a Ufes, Governo do Estado – por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) – e a Vale. Cada um deles vai contribuir com uma parte do recurso. O Centro vai custar, ao todo, R$ 1.376.800 milhão.

A Fapes vai lançar edital contemplando a concessão de três bolsas de mestrado, duas de doutorado e uma de pós-doutorado, ainda nesse semestre. A previsão é que os interessados comecem as pesquisas no segundo semestre de 2018. Os recursos de R$ 676.800 mil são à conta do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec).

“Esse centro de estudos climáticos tem o objetivo de levantar dados para fazer uma avaliação detalhada e científica sobre as alterações que vem ocorrendo no clima. Sabemos que a temperatura do planeta está aumentando e isso terá impactos na saúde, agricultura, transmissão de dados, altura dos mares e atividade econômica de uma maneira geral. Conhecer e poder fazer previsões para que possamos mitigar esse efeito, garante, inclusive, nossa sobrevivência como espécie”, disse o diretor técnico científico de inovação da Fabes, Rodrigo Rodrigues.

A Vale aportará recursos de R$ 700 mil à Fapes, e vai viabilizar a participação do pesquisador Carlos Nobre, que será o coordenador. Ele é engenheiro eletrônico pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e PHD em meteorologia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), referência internacional em climatologia.

“O Espírito Santo tem experimentado períodos de secas intensas, que afetam adversamente várias atividades socioeconômicas. É importante desenvolver capacidade científica própria para estudar as mudanças climáticas e propor medidas de adaptação de forma a tornar a sociedade e a economia mais resilientes às mudanças climáticas que já se tornaram inevitáveis. Ao mesmo tempo, é preciso propor um modelo de desenvolvimento sustentável, diminuindo as emissões de gases de efeito estufa, modelo esse que não pode prescindir da existência de um forte grupo científico ancorado no Estado”.

 

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