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Central de Tratamento de Resíduos irá reciclar resíduos da construção civil no estado

Mesa de triagem - Marca AmbientalQuando o assunto é sustentabilidade, a reciclagem aparece como uma das principais soluções socioambientais e econômicas. O Espírito Santo está prestes a dar mais um passo nessa direção: já está em fase de testes na Marca Ambiental a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil, que será operada pela empresa em parceria com a Vila Recicla. Com capacidade de processamento de até 6.500 toneladas por mês, essa é a primeira unidade desse porte implantada em uma central de tratamento de resíduos no Espirito Santo.

A usina irá transformar os resíduos de Classe A da construção civil, derivados de concreto e cerâmica, como blocos, telhas e tijolos em agregado reciclado. O produto pode substituir o agregado natural, que vem das pedreiras e é utilizado nas obras. “É uma matéria-prima, que pode substituir a brita e a areia natural utilizada em construções, com a vantagem de ser mais barata e gerar menos impactos ambientais”, explica Bruno Bossi, que ao lado do sócio Cláudio Paixão dirige a Vila Recicla.

A adoção de tecnologias para reaproveitamento e reciclagem dos resíduos da construção civil vem ganhando espaço em todo país, visando à redução dos custos e atendendo às legislações pertinentes, além de evitar a perda de R$ 8 bilhões por ano no setor por falta de reciclagem, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica (IPEA). O diretor-executivo da Marca Ambiental, Gustavo Ribeiro, explica que agora a empresa possui tratamento ambientalmente adequado para todas as subclassificações dos resíduos da construção civil.

“Sempre estivemos comprometidos com a busca de inovações para o gerenciamento de resíduos. Agora, além de possuirmos tratamento ambientalmente adequado para todas as tipologias dos resíduos da construção civil, ampliamos a nossa capacidade de reciclagem, que já era realizada pela Marca Recicla com plásticos, por exemplo, e passa a ser possível também com os derivados de concreto”, destaca Gustavo Ribeiro.

A usina irá atender construtoras, empreiteiras, empresas de saneamento, de terraplenagem, prefeituras, entre outras organizações com o gerenciamento completo dos resíduos. O trabalho começa no recolhimento, passa pela triagem, pela reciclagem e resulta na produção do agregado reciclado. Trata-se de uma iniciativa que favorece a economia e ao meio ambiente, reduzindo a extração de recursos naturais, com a reciclagem dos produtos e solucionando ainda diversos problemas gerados nas cidades pela disposição incorreta dos resíduos.

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