Por Laureen Bessa
As centrais sindicais e os movimentos sociais e populares, já começaram a se articular para realizar em todo o Estado, a Greve Geral, no dia 29 de maio. As reuniões para organizar a mobilização, começam a ser decididas ainda nesta semana. As entidades irão às ruas para protestar contra o Projeto de Lei (PL) 4330, as medidas provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal.
Essa mobilização está sendo feita em âmbito nacional pelas entidades Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Intersindical – CCT (Central da Classe Trabalhadora), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central. O dia 29 de maio, foi escolhida como o Dia Nacional de Paralisação e Manifestações, durante o encontro que reuniu as centrais sindicais em São Paulo, no dia 6 de maio.
Com intuito de defender os direitos dos trabalhadores e a democracia, a Greve Geral será realizada para sensibilizar o Governo sobre os malefícios que o PL 4330 e das medidas provisórias 664 e 665. “Estamos vendo que o Congresso e Governo está se aproximando cada vez da aprovação e isso é prejudicial para classe trabalhadora. Por isso, vamos discutir e organizar a Greve Geral”, afirmou a diretora da CUT-ES, Clemilde Cortes.
Segundo Cortes, a mobilização no Estado é integrada aos sindicatos filiados, Fórum Campo Cidade, movimentos sociais e populares, CUT-ES, CTB-ES e Intersindical-CCT/ES. “Ainda vamos nos reunir para decidir qual é melhor forma de realizar a manifestação e como será feita. Então, vamos nos reunir para decidir tudo isso”.
A PL 4330, visa ampliar a terceirização no país e as medidas 664 e 665, faz mudanças significativas no seguro-desemprego, no auxílio-doença e nas aposentadorias.
