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Caso Milena: acusado diz que foi ao hospital “visitar um paciente”

Hermenegildo Palauro Filho, intermediário (FORAGIDO)

O autônomo Hermenegildo Palauro Filho, o “Judinho”, acusado de ser um dos intermediários do assassinato da médica Milena Gottardi, 38, confirmou a polícia que estava presente no dia da crime. No entanto, disse que foi ao hospital visitar um paciente. Ele foi preso por volta das 6h, no cômodo de uma casa na localidade rural de Alto Capim, a 60 km de Aimorés, em Minas Gerais.

O titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM), Janderson Lube, disse que o acusado chegou a localidade rural na última sexta-feira (22). Antes, ele passou por Conceição do Castelo e Laranja da Terra, no Espírito Santo. Denúncia anônimas ajudaram na localização dele.

“Foram várias informações ao longo dos últimos dias, que possibilitaram a nossa equipe chegar até onde ele estava. Sendo assim, fizemos as diligencias pelo local exato onde ele poderia estar e após identificado, fizemos o cerco. Ele não ofereceu resistência”.

Em depoimento, Hermenegildo Filho disse que foi procurado pelo lavrador Valcir da Silva Dias (apontado como outro intermediário do crime), há cerca de um mês, para fazer um “serviço” não especificado, o qual ele recusou. Mesmo assim, relatou que foi até o Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM), na noite do dia 14 de setembro, sem saber que Milena seria morta.

“Eles chegaram cerca de uma hora antes do crime no local. Já próximo ao momento da execução houve um encontro com o Dionathas, que conversou com o Valcir dentro e fora do carro. Porém o Hermenegildo disse não saber o que foi tratado. Relatou também não ter ouvido os disparos e dali eles saíram, foram um posto de gasolina, e depois para Fundão, na localidade de Timbuí”.

Ainda segundo o delegado, era Hermenegildo Filho quem dirigia o carro modelo Gol usado no dia crime. Ele também ajudou a buscar e guardar a moto usada por Dionathas. “Tudo isso conduz a uma efetiva participação dele para a execução do crime”.

Lube disse que trabalha para que o inquérito do crime seja concluído em 60 dias, período em que há possibilidade de prorrogação de prisão dos seis acusados envolvidos no assassinato de Milena.

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