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Caso Kauã e Joaquim: primeira audiência com pais réus tem início em Linhares

forum de linharesA primeira audiência do caso dos assassinatos dos irmãos Kauã e Joaquim Salles com as presenças dos pais Georgeval Alves e Juliana Sales, teve início na manhã desta terça-feira (23) no Fórum de Linhares. Apesar dos réus não serem ouvidos pelo juiz nesta etapa, eles estão no local por terem direito de acompanhar a audiência.

Na data de hoje, 15 testemunhas estarão presentes na audiência, entre eles familiares da mãe dos meninos e ré, bombeiros, membros da Igreja em que o casal era líder e um dos delegados que integrou a força-tarefa responsável pelas investigações.

Linha do tempo

Kauã e Joaquim pqOs corpos dos irmãos Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e Kauã Salles Burkovsky, de 6 anos, foram encontrados carbonizados, dentro de um quarto da residência onde moravam, em Linhares, na madrugada do dia 21 de abril deste ano em Linhares. Inicialmente, Georgeval Alves, pai e padrasto dos meninos, contou a um amigo da família que acordou com o choro pela babá eletrônica e percebeu que o quarto dos meninos estava em chamas. Ele disse que foi até o cômodo e tentou salvá-las, mas acabou queimando também os pés e foi empurrado para fora pela força do fogo.

Georgeval foi preso no dia 28 de abril. A prisão do pastor aconteceu por volta das 6 da manhã. Ele foi levado à 16ª Delegacia de Polícia Civil em Linhares. Segundo fontes revelaram a ESHOJE, chama a atenção as informações dadas por George à polícia e publicamente e suas lesões no corpo. Isso porque ele tem apenas machucados simples nas mãos para quem garantiu ter entrado em meio ao fogo para salvar os filhos.

A conclusão do inquérito foi apresentada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), na manhã do dia 23 de maio, em Vitória. Durante a perícia foi identificado que o cenário era incompatível com um incêndio acidental e que a cena do crime mostrou que o investigado inicialmente molestou as duas crianças e as agrediu após os abusos sexuais e ateou fogo nas vítimas, com o propósito de ocultar o abuso. Na ocasião, a polícia descartou a possível participação da esposa do pastor, Juliana Salles, no crime.

 Foto: Reprodução / Facebook
Foto: Reprodução / Facebook

A Justiça do Espírito Santo recebeu, no dia 18 de junho, a denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Linhares, contra Georgeval Alves e Juliana Sales. O MPES também pediu a prisão preventiva deles, por prazo indeterminado, pelos crimes de duplo homicídio, estupros de vulneráveis e fraude processual. Georgeval responderá ainda pelo crime de tortura.

Juliana Sales foi presa no município de Teófilo Otoni na madrugada de 20 de junho. O MPES, responsável pela prisão, afirmou ter provas contundentes de que a mulher conhecia o desvio de conduta do marido, assim como os problemas com sua sexualidade e mesmo assim deixou os filhos com ele. “A omissão de uma mãe nesse caso tem valor equivalente ao crime”, explicou a promotora Raquel Tannenbaum. Por conta disso, Juliana foi acusada de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e fraude processual.

No dia 10 de outubro, foi realizada a primeira etapa da audiência de instrução do caso, na 1ª Vara Criminal, no Centro da capital. Na ocasião, foram ouvidos o comerciante Rainy Butkovsky, de 31 anos, pai de Kauã, e a avó, Marlúcia Butkovsky. Também foram ouvidos peritos da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, responsáveis pela investigação das causas do incêndio.

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