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Caso de política

Desde os mais longos tempos são realizadas no Brasil as mais desavergonhadas eleições políticas, gerando esses escândalos vergonhosos e formidáveis, como o Lava-Jato, que gerou um roubo nos cofres públicos de R$ 123 bilhões, de acordo com os levantamentos feitos pelas autoridades.

Não sei se o Brasil suportará seu processo avacalhado de democracia por muito tempo, com essa roubalheira desenfreada promovida por 35 siglas partidárias.

Acompanho o noticiário político (e agora policial, com o Lava – Jato) para entender qual seria a posição mais decente, menos onerosa para a nação, menos vergonhosa para nossos foros de civilidade, se cada candidato, caso o sistema político fosse o voto distrital, arcasse com as despesas de sua eleição.

No chamado  Voto Distrital o político concorreria à eleição no seu Distrito, não iria buscar voto no Distrito vizinho e todos moradores passariam a conhecê-lo como seu representante. O delegado de Polícia, o juiz de Direito, o defensor público, tudo passaria a ter mandato, nada de emprego vitalício. Tudo se encerraria ao término do mandato. É o que penso que seria melhor para o Brasil e sua sociedade.

Vivemos num país onde, a “moda” é: o quanto pior, melhor, daí essa monstruosa esculhambação em que vivemos e, a impressão que tenho, não se resolverá dentro dos próximos 100 anos. Ninguém ficará para ver a coisa mudar para melhor.

Em dados recentes do Tribunal Superior Eleitoral (um negócio que só no Brasil tem), os partidos políticos receberam, através do Fundo Partidário (dinheiro do meu, do seu bolso…), no ano de 2014, a importância de R$ 2,1 bilhões, devidamente distribuídos aos 35 partidos desde que os eleitos no último pleito tomaram posse. Em 2015 os recursos distribuídos aos partidos somaram mais do que o distribuído no ano anterior. No Brasil os partidos recebem dotações as maiores do mundo.

Cada vereador tem “direito” a 15 auxiliares, assessores os mais diversos; esse numero se multiplica por dois, três e até mais quando é para um deputado estadual, federal ou senador.

É forçoso perguntar-se: tem jeito?

Não temos escola, não temos hospitais, não temos segurança (mata-se 60 mil por ano, com tiros), não temos transporte de massa e pagamos os impostos e combustíveis mais caros do mundo.

Acho que a solução para endireitar o Brasil só vira caso aconteça uma tremenda catástrofe, a destruição do mundo…

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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