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Casagrande diz que movimentos estão sendo usados por candidatos em 2020

Casagrande diz que movimentos estão sendo usados por candidatos em 2020Há duas da instalação da sala de situação, com as regras impostas pelo Governo do Estado para o combate ao novo coronavíros no Espírito Santo, os capixabas começam a não a dar sinais de saturação do isolamento. E setores da economia, como comércio a reagir, na tentativa de invalidar os decretos que determinam a regras de funcionamento e as punições para o descumprimento. Manifestações aconteceram no interior e já estão programadas para a Grande Vitória. Na avaliação do governador Renato Casagrande, ações que têm viés político.

O chefe do Executivo estadual reconhece que o isolamento e todas as medidas que o seguem são difíceis – além de interferir diretamente na economia. Mas que são responsáveis e os gestores públicos pagarão com as vidas da população. “Tem muita política neste tipo de convocação de carreatas e manifestos, estamos vendo candidatos a prefeito e vereador á frente dessas manifestações. Tive uma reunião com os prefeitos e pedi a eles para continuarmos agindo unidos, porque precisamos preservar vidas. Senão todos nós teremos responsabilidade”, destacou.

Um movimento maior pôde ser sentido a partir de quarta-feira (25), um dia após pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que disse que a vida precisa voltar a normalidade e a economia não pode parar. Nesta sexta (27) o Governo Federal lançou uma campanha publicitária, no mesmo sentido, com o slogan “O Brasil não pode parar”.

“Temos 15 dias de assinatura de decreto de emergência da saúde devido o coronavirus, montamos a sala de situação e começamos a trabalhar efetivamente as regras de isolamento, diminuindo a mobilidade. Posso dizer que tem alcançado resultado e o número de casos é do controle, sem vitimas fatais. Mas esse resultado não dá conforto para as pessoas saírem do isolamento, porque estamos contendo o avanço e estamos preparando leitos hospitalares, caso os números avancem. É preciso que fiquemos até 21 dias desta maneira e depois vamos avaliando para liberar uma ou outra atividade. É perceptível que desde o pronunciamento as pessoas começaram a sair e isso pode fazer a gente perder o resultado que obtivemos até agora”, avaliou o governador.

Flexibilização
O retorno gradativo das atividades ainda não está definido quando e como será realizado. Mas Renato Casagrande descarta, inicialmente, das atividades educacionais e autorização de eventos. Ele destacou que, assim como as paralisações, os retornos seguirão alguns protocolos. “Não vai dar para dizer ainda, como será a flexibilização, mas o que for, terá protocolo de cuidados. Com certeza não serão eventos, escolas e outras atividades, mas analisaremos a partir da semana que vem”.

Destacou que policiais militares, bombeiros e homens do Exército manterão a vigilância de forma educativa e punitiva para quem tentar descumprir os decretos. E que o Estado também está pronto para reações mais agressiva e até ações criminosas.

“PMES, Corpo de Bombeiros e Exército estão nas ruas e por isso o trabalho das guardas municipais é fundamental e o trabalho da sociedade civil também. Vamos fiscalizar de acordo com as nossas pernas. Isso está em nossa função, como governo, mas só vai funcionar se a sociedade abraçar”.

Nesta sexta-feira (27) o Ministério da Saúde repassou ao Estado R$ 8 milhões para investimento em exames e tratamentos do Covid-19. Além disso, o governo estadual comprou mais 50 mil testes rápidos, e buscou em São Paulo 660 kits para que o laboratório estadual – Lacen – não tenha o trabalho interrompido.

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