Um grupo de manifestantes capixabas promete ir as ruas novamente, no próximo domingo (21), em quatro locais da Grande Vitória. Segundo os organizadores, o ato é nacional, liderado pelo Movimento Brasil 200, contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e deve começar a movimentar as cidades a partir das 9h.
Os pontos de encontro dos manifestantes do Espírito Santo serão: a antiga estação ferroviária de Cachoeiro de Itapemirim, às 9h; o Bairro Campo Grande, em Cariacica, às 15h; a Praça da Matriz, em Guaçuí, as 9h; e o posto Moby Dick, em Vila Velha, onde a concentração está prevista para as 13h e ato as 14h. De lá, o grupo seguirá rumo a Praça do Papa, em Vitória.
O movimento é uma convocação nacional focado nas bandeiras de “#ptnão #ptnuncamais” que, segundo a organização, chama a sociedade brasileira a voltar as ruas contra o partido e as situações de corrupção ocorridas no país.
“Na mesma noite que houve a notícia de que o PT estaria no segundo turno, nós nos organizamos para ter este movimento”, afirma Raquel Gerdel, uma das coordenadoras do movimento no Espírito Santo.
A coordenadora também afirma que o movimento tem os mesmos objetivos dos outros ocorridos em 2013, 2014 e 2015: é contra a corrupção política. Assim como nas outras ocasiões, devem estar presentes na manifestação os personagens “pixuleco”, representando o ex-presidente Lula, e um outro representando a também ex-presidente Dilma Rousseff.
Jair Bolsonaro
Segundo a organização, oficialmente, a manifestação não é de apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), e apenas contra o Partido dos Trabalhadores (PT). Porém, diante do cenário de segundo turno, eles o consideram a única opção avessa ao PT. Dessa forma, a manifestação acabará sendo pró-Bolsonaro.
O Movimento Brasil 200 disse, também, que como diversos grupos estão se organizando para o evento, é possível que haja trios elétricos com faixas a favor do candidato.
Segurança
Por nota, a polícia militar informou que está atenta as intenções de manifestações populares e que agirá conforme as demandas.
Já a Rodosol, concessionária que administra a 3ª ponte, informou que ainda não foi notificada oficialmente, nem recebeu a documentação necessária para um possível fechamento seguro da via.