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Capixaba investigado na Lava Jato comprou fazenda por R$ 2 milhões no Espírito Santo

Foto FazendaA compra de uma fazenda, em nome de ‘laranjas’, colocou um político capixaba na mira da Polícia Federal. Esse político, que já foi prefeito no Estado, também teve o nome incluído na Operação Lava Jato. A fazenda, avaliada em R$ 2 milhões, fica no distrito de Nossa Senhora de Fátima, em Jaguaré, no Norte do Espírito Santo. O imóvel está em nome de “laranjas” – um pequeno produtor rural, que já foi candidato a vereador em Nova Venécia, e uma mulher.

A compra da fazenda virou alvo de investigação por parte da Polícia Federal. Existe suspeita que a propriedade foi comprada com dinheiro desviado da Petrobras. As investigações correm em sigilo. O nome do político não será divulgado porque ele está sendo investigado e a fazenda encontra-se em nome de terceiros.

A fazenda está localizada numa área superior a 1,5 milhão de metros quadrados. Pertencia, até dezembro de 2015, quando foi vendida e registrada em nome dos “laranjas” do político, a uma tradicional família de Linhares. A fazenda possui piscinas e é banhada por um rio. No rio, há até uma ilha (foto). No instagram, a filha desse político posta fotos dela e da família tomando banho na piscina e passeando pela fazenda, inclusive com o cachorro de estimação.

O político dono da fazenda costuma ir à propriedade. Chega, geralmente, de helicóptero, que ele aluga em Vitória, onde reside. Numa dessas visitas, ano passado, o político foi assaltado. Numa manhã de sábado, ele chegou a fazenda, levando dinheiro em espécie para pagar os empregados da fazenda e os operários que trabalhavam na reforma de uma das casas localizada na propriedade.

Antes de efetuar o pagamento, entretanto, o político foi surpreendido por um grupo de assaltante. Os bandidos, armados de pistolas, anunciaram o assalto e levaram todo o dinheiro – cerca de R$ 100 mil.

Curiosamente, o político não prestou queixa do roubo, apesar de Jaguaré possuir uma Companhia da Polícia Militar e uma Delegacia de Polícia Civil. Mesmo assim, policiais militares e civis que atuam na região tomaram conhecimento da ação dos assaltantes. Tentaram investigar o assalto, mas desistiram diante da inércia e má vontade da própria vítima em contribuir com as autoridades.

O nome desse político, que possui a fazenda em Jaguaré, surgiu depois que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, liberou os depoimentos da delação premiada, feita por executivos da Odebrecht, em que aparecem dezenas de nomes de acusados que passarão a responder inquérito na Lava Jato.

Fonte: Blog do Elimar Côrtes

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