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quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Candidatos ao governo do ES respondem: como por fim a “ambulancioterapia”?

-saúde superlotaçãoA “ambulancioterapia”, que leva pacientes do interior a lotarem unidades de saúde na Grande Vitória, é um dos principais problemas dos capixabas, quando se trata de saúde. Diante da questão, os candidatos ao governo do estado responderam a questão: como por um fim a isso?

Carlos Manato (PSL)

“A resposta para isso é a regionalização dos atendimentos de alta complexidade, exames, cirurgias e tratamento de câncer, de forma a evitar que os pacientes tenham que fazer grandes viagens. Vamos melhorar as estruturas dos hospitais da rede pública estadual nos principais polos, como Colatina, Cachoeiro, Linhares e São Mateus. Além disso, vamos buscar parcerias com os estabelecimentos filantrópicos, particulares e associações, nas cidades do interior. Quando não houver jeito, ou seja, o paciente precisar de remoção para a Grande Vitória, teremos parcerias com as prefeituras, de forma que cada lado assuma suas responsabilidades, para dar condições de atendimento a todos. Tudo isso será feito dentro das possibilidades orçamentárias do governo. Pretendo cuidar das pessoas. Essa é uma de minhas prioridades”.

Arildemo Teixeira (PTB)

A meta principal é fortalecer a rede de atenção básica de saúde pelo programa de atendimento às famílias, numa parceria do governo com o município, para estruturar este atendimento. É um compromisso nosso intensificar o trabalho na área da saúde, para que, em até dois anos do meu mandato, todas as famílias capixabas já estejam sendo assistidas pelo estado. Será um trabalho em conjunto com os munícipios. Por isso, encontramos o desafio de ampliar e facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde especializados de forma mais humanizada. Desse modo, temos como metas a criação de 100 novos leitos de saúde mental em hospitais gerais; liberação/criação de 200 novos leitos clínicos, cirúrgicos e UTIs, em serviços já existentes.  Assim, teremos como ações quatro Hospitais Regionais de Referência adequados para atendimento ao idoso, além da adequação de maternidades para rede materno-infantil; e ampliação dos serviços do SAMU”.

Renato Casagrande (PSB)

“O grande desafio é aumentar a oferta garantindo qualidade nos serviços prestados à população. Esse é o nosso principal objetivo. Nesse sentido, vamos consolidar o conceito de redes de atenção regionalizadas. Isso significa que os capixabas receberão atendimento em suas próprias regiões, sem precisar se deslocar para a Grande Vitória, por exemplo, para conseguir consultas ou exames especializados. Além disso, vamos fortalecer os serviços de urgência e emergência; ampliar o número de leitos hospitalares em todo o estado; e adequar as estruturas físicas da nossa rede, oferecendo mais acolhimento aos pacientes e melhores condições de trabalho aos servidores. Faremos também parcerias com os municípios e hospitais filantrópicos”.

Rose de Freitas (Podemos)

“Temos de descentralizar a saúde. É o que sempre fiz como parlamentar municipalista e o que vou fazer em minha gestão como governadora. Vamos equipar hospitais, com tomógrafos, mamógrafos, para que o cidadão tenha atendimento qualificado onde vive, sem a necessidade de percorrer longas distâncias para ir aos grandes centros”.

 André Moreira (Psol)

“O melhor hospital do interior não pode ser uma ambulância para os hospitais da capital. Todos os dias, milhares de pessoas vão para a Região Metropolitana em busca de tratamento, em ônibus e vans. Essas pessoas são obrigadas a cruzar estradas esburacadas, mal sinalizadas e perigosas. Os acidentes são recorrentes, e muitos morrem antes de conseguir o atendimento. Na Grande Vitória, mais de 200 mil pessoas aguardam na fila por exames e consultas com médicos especialistas. Para pessoas que vêm do interior, como do Norte do Estado, por exemplo, a espera pode chegar a um ano. É inaceitável. Há ainda o problema da entrega de diversos hospitais públicos para as OSs, como o caso do Hospital Estadual Central, do Jayme dos Santos Neves e do HEUE, antigo São Lucas. Nosso governo vai agir na contramão desta precarização, reestabelecendo a gerência estatal em todos os serviços de saúde públicos no âmbito estadual. Desta forma, defendemos a construção de hospitais regionais, a partir de um planejamento que leve em consideração as quatro regiões de saúde do estado (Norte, Centro, Metropolitana e Sul), na perspectiva de descentralizar o acesso à saúde nos níveis de atenção de média e alta complexidade”.

Jackeline Rocha (PT)

“Em nosso governo, vamos descentralizar a saúde, de modo que os cidadãos e cidadãs não precisem mais sair de sua região para se consultarem com especialistas, ou serem atendidos após emergência. Fortaleceremos os hospitais regionais, com equipamentos modernos e especialistas. Vamos atuar lado a lado com os municípios, escutando as demandas das prefeituras e suas reivindicações. Fortaleceremos, também, a atenção básica, para manutenção e ampliação das equipes da saúde de família, em todas as regiões do estado”.

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