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Câncer do intestino: conheça mais um dos mais comuns na população

câncer colorretalO câncer colorretal é um dos mais incidentes no Brasil e no mundo, sendo o segundo mais frequente nas mulheres (após mama) e o terceiro nos homens (após próstata e pulmão). Uma das caraterísticas do tumor é que ele leva anos para se desenvolver e pode ser prevenido, já que está relacionado principalmente a hábitos alimentares incorretos, obesidade, sedentarismo e tabagismo. Para alertar para a importância da prevenção e diagnóstico precoce, este mês acontece no país a campanha Setembro Verde.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima uma média de 36 mil novos casos registrados este ano. Segundo Loureno Cezana, oncologista clínico do Centro Capixaba de Oncologia (Cecon), unidade capixaba do Grupo Oncoclínicas, a exposição das células do intestino a fatores de risco, como hábitos pouco saudáveis, faz surgir um pequeno pólipo que, com o passar dos anos, pode se transformar em um adenocarcinoma (câncer).

“Essa é uma doença de alta prevalência e que demora muitos anos entre um adenoma, que é uma pequena verruga, e um adenocarcinoma, que é um tumor invasivo. Por isso, temos a oportunidade de utilizar métodos para diagnóstico precoce”, destaca o médico.

A doença geralmente não apresenta sintomas em sua fase inicial, mas, como a idade também é fator de risco, a recomendação é realizar exames preventivos a partir dos 50 anos. Se houver histórico de doença na família, o ideal é realizar os exames mais cedo, em média por volta dos 40 anos.

Entre os métodos de investigação do câncer de intestino estão a pesquisa de sangue oculto nas fezes, por meio do exame de fezes, e a colonoscopia, exame endoscópico do intestino grosso e do reto. Caso o resultado for normal, o exame é repetido a cada dez anos. Se for encontrado um pólipo, ele é retirado para realização de biopsia na lesão para confirmação da malignidade. De acordo com as características do pólipo, o exame é repetido com determinada frequência.

Segundo Loureno, na maioria das vezes, o câncer colorretal é tratado por meio de cirurgia e, dependendo do desenvolvimento do tumor, podem ser necessários quimioterapia, radioterapia e cirurgia para realização de um estoma (orifício na parede abdominal). O médico do Cecon ressalta que este é um tumor que, mesmo em circunstâncias mais avançadas, permite um tratamento curativo, graças aos avanços da Medicina.

A doença costuma apresentar os sintomas quando está na fase mais avançada. Em sua maioria, os sintomas da doença estão relacionados ao comportamento intestinal, incluindo diarreia ou constipação, fezes finas e que apresentem sangue e/ou mucosa. Anemia crônica, emagrecimento ou fraqueza, principalmente em pessoas com mais de 50 anos de idade, sem causa aparente, também são sinais de alerta; além de aumento de gases, dor ou desconforto abdominal.

Como várias doenças, o câncer de intestino pode ter os riscos de desenvolvimento diminuídos. Realizar atividades físicas, ter um estilo de vida saudável, uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais, diminuir o consumo de álcool e não fumar podem evitar a ocorrência do câncer de intestino ou colorretal.

“Além disso, recomendo que quem tem mais de 50 anos de idade ou menos, mas com casos de câncer colorretal na família, realize os exames preventivos. Se houver diagnóstico de câncer, procure seu médico de confiança ou cirurgião oncológico para discutir o tratamento”, conclui.

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