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Câncer de próstata: dor pélvica pode ser sinal do avanço

Ações de conscientização e prevenção contra o câncer de próstata marcam o Novembro Azul. A doença atinge cerca de 1 em 7 homens durante a vida, de acordo com a Sociedade Americana do Câncer. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima, apenas para esse ano, cerca de 61.200 novos casos da patologia, que acomete principalmente homens acima de 50 anos.

Um dos sintomas da doença, que pode atingir 72% dos pacientes com câncer de próstata, é a dor pélvica, como revela o estudo feito pela Associação Internacional para o Estudo da Dor. “No início, tem evolução silenciosa e a dor pélvica geralmente é um dos primeiros sintomas que aparecem com o avanço da doença”, explica o médico da Associação de Urologia do Espírito Santo (AUES), Bruno Baracho.

Depois que o câncer de próstata for detectado, uma equipe médica multidisciplinar irá indicar o melhor tratamento para o paciente objetivando a cura, nos casos iniciais da doença, ou aumento da sobrevida, alívio das sintomas e, consequente, melhoria na qualidade de vida, nos casos avançados de câncer.

A Lei da Quimioterapia Oral, vigente desde 2014, garante aos pacientes com câncer o fornecimento do tratamento quimioterápico em casa, mas inclui terapias para dor apenas quando elas são decorrente da quimioterapia. No entanto, os estudos apontam a maioria dos pacientes, cerca de 80%, têm dor associada à ação direta do tumor. Portanto, não estão contemplados nesta lei, medida que tem sido discutida para beneficiar mais pacientes.

Outros sintomas da doença
Outros sinais deste tipo de câncer podem aparecer antes da dor pélvica como a dificuldade de urinar, a presença de sangue na urina, a diminuição do jato de urina e a necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. “Estes também podem ser sinais de doenças benignas como a hiperplasia benigna da próstata e a prostatite, por isso é preciso visitar um médico especialista e fazer os exames necessários”, salienta Baracho.

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