Após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que suspende a aplicação de multa pelo descumprimento do valor de piso mínimo para frete rodoviário, os caminhoneiros estão estudando a possibilidade de uma nova paralisação.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado do Espirito Santo (Transcares), o movimento grevista pode ocorrer em janeiro do próximo ano, mas por enquanto, as afirmativas são apenas rumores ainda não confirmados.
Em nota, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) afirmou, nesta sexta-feira (7), que é contra uma nova paralisação da categoria, mas que não vai se opor caso a base delibere um novo movimento “Apesar de sermos contrários a uma nova paralisação geral, não podemos nos opor à decisão dos caminhoneiros os quais representamos. Infelizmente, o ministro Luiz Fux tomou uma decisão sem antes ouvir o caminhoneiro, ou ao menos as lideranças da categoria.”
A entidade se diz perplexa com a decisão do ministro do STF, que tomou a decisão na noite da última quinta-feira (6), atendendo a um pedido da confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A Abcam diz, ainda, que a decisão atrapalhou o diálogo que a categoria travava com o governo, e que as lideranças travavam com a base, insatisfeita pela falta de fiscalização quanto à aplicação da tabela de preços. “Recebemos inúmeras mensagens de insatisfação com decisão do ministro do STF, fato que preocupou todas as lideranças da categoria”.janeiro