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Cálcio: essencial para os ossos em todas as fases da vida

Redação Multimídia ESHOJE

A preocupação com a quantidade de cálcio ingerido muitas vezes é intensificada na infância e depois na terceira idade. Mas muita gente não sabe que esse mineral é mais importante do que se imagina em qualquer idade.
Para se ter uma ideia, o esqueleto humano contém 99% de todo o cálcio presente no organismo1. Ele é essencial para ativar a contração muscular, a transmissão de impulsos nervosos, a coagulação do sangue e é um dos responsáveis pela força e resistência dos ossos nas várias etapas da vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade de cálcio necessária por dia, varia de 300mg a 1300mg por pessoa, dependendo da idade.
Quando o cálcio já está em falta, a osteoporose, doença que afeta os ossos, pode aparecer. O problema pode acontecer durante o processo de renovação das células ósseas. Os ossos não se renovam corretamente e vão ficando pouco densos e frágeis. Em geral, a osteoporose avança lentamente e só é percebida quando surgem as primeiras fraturas, acompanhadas de dores agudas5.
“Com o passar do tempo e, de acordo com momentos específicos da vida, o organismo passa por uma série de mudanças. A necessidade, a forma de absorver, fixar e aproveitar o cálcio também sofrem interferência, por isso, manter o corpo bem munido do nutriente em todas as etapas da nossa vida é fundamental para a manutenção da saúde e prevenção de doenças no futuro”, explica o Dr. Charlles Heldan de Moura Castro, (reumatologista, assistente-doutor da Disciplina de Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo-Escola Paulista de Medicina).
Conheça abaixo a importância do cálcio nas diversas fases e a recomendação de ingestão em cada uma delas:
Infância e Adolescência
Na infância e na adolescência, o cálcio é fundamental para o crescimento do esqueleto3.
Fase Adulta
Entre 25 e 35 anos, o consumo é importante para a obtenção do pico de massa óssea. A partir dos 35 anos, é fundamental para repor a perda de osso que começa a ser detectada3.
Gravidez e Amamentação
Já na gravidez e na amamentação as necessidades são maiores já que o corpo precisa receber cálcio em dobro – para mãe e para o bebê3.
Menopausa
Após a menopausa, há a diminuição de estrogênios e o cálcio auxilia a evitar a perda rápida de osso3.
Terceira idade
Depois dos 65 anos, a absorção pelo intestino fica comprometida e, portanto, torna-se necessário um aumento de ingestão3.
Para que se mantenha a ingestão da quantidade recomendada do mineral, deve-se estar atento ao consumo de alimentos fontes de cálcio, como o leite e seus derivados (queijo, manteiga, iogurte, entre outros), os vegetais verdes folhosos, a gema do ovo, os mariscos e as leguminosas (feijão, grão-de-bico e lentilha)4. Cerca de 90% da ingestão dietética de cálcio provém do leite e seus derivados. Os vegetais verdes e outras fontes não-lácteas contribuem pouco para os requerimentos diários. “Porém, quando não é possível obter a quantidade necessária por meio dos alimentos, a suplementação de cálcio pode ser uma boa opção para manter-se em dia com o consumo necessário e os ossos saudáveis”, complementa o Dr. Castro.
Além disso, a prática de atividades físicas regulares, como caminhada e corrida, por exemplo, e a ingestão de vitamina D auxiliam no processo de aproveitamento e fixação do cálcio pelo corpo.

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