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Caixas de plástico podem se tornar exigência na Ceasa

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As caixas de plástica já são utilizadas nas dependências da Ceasa, mas ainda são opcionais (Foto: Thaís Rossi)

Caixas de plástico em substituição as de madeira como embalagem padrão para o transporte dos produtos. Essa será a medida adotada pela Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) para evitar pragas, acúmulo de resíduos no meio ambiente e desperdício de alimentos para os 2800 produtores vinculados. Inicialmente optativa, a troca pode ser tornar exigência posteriormente, algo já existente, por exemplo, na cidade de Santa Catarina, no Sul do Brasil.

A medida também vai de encontro a uma instrução normativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Segundo elas, as caixas de madeira podem proliferar 19 doenças, entre elas hepatite, cólera e tétano

Além do benefício para a saúde, os produtores também vão economizar. Uma caixa de madeira custa R$ 3,00, deve ser descartada logo e gera anualmente um gasto de R$ 1095; já a de plástico custa entre R$ 12 e R$ 15, mas dura um ano e o gasto é de R$ 234 (com o custo de higienização de R$ 0,60).

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Segundo o diretor técnico-operacional da Ceasa, por ano são descartadas mais de 70 mil caixas de madeira (Foto: Thaís Rossi)

Segundo o diretor técnico operacional da Ceasa, Henrique Casamata, as caixas de plástico podem ser higienizadas. Diferente das de madeiras, que ao fim do uso, são aterradas. “É uma questão de segurança alimentar. Hoje circulam na Ceasa cerca de 70 a 100 mil caixas de madeira por ano. Elas continuarão a ser utilizadas, mas somente uma vez. E também questão de atender normas e leis que fazem com que o alimento chegue a mesa do consumidor final com melhor qualidade e mais segurança”.

Casamata disse que intenção é inicialmente permitir um único uso das caixas de madeira. Com o tempo e quando o mercado entender que a utilização das de plástico são melhores, não haverá mais o problema. “O objetivo é a segurança alimentar, menos perda de verduras no transporte e logística, não transmitir doenças ou propagar pragas. Com o banco de caixas (que vão retornar), elas serão higienizadas”.

Explicou ainda que alguns usuários já utilizam a caixa plástica, mas não em totalidade, porque ainda não virou uma portaria nem se tornou exigência da Ceasa. O termo de referência está sendo elaborado e uma equipe está na Central de Abastecimento da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A expectativa é que no fim do primeiro semestre de 2018 o projeto esteja efetivamente executado.

Para a produtora Marta Cabral a medida é benéfica tanto em qualidade quanto economicamente para os produtos delas, entre eles a goiaba, tomate, abobrinha e milho. “O transporte é melhor até para encaixar no caminhão. E também por questão de higiene. A caixa de madeira na Ceasa tem que acabar por questão de peso, porque amassa tudo e perde qualidade.  Economicamente também é bom, já que uma de madeira nova custa cerca de R$ 3,00. Não tenho base, mas sei que a economia será grande, apesar de as caixas plásticas sumirem muito. Vejo como muito benéfico”.

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