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Cais das Artes deve ser entregue em dezembro, mas utilização do espaço só em 2015

Milena Mangabeira – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/04/25/1_obras_cais_das_artes___dsouza__4_-15103.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5179c29bcb1c9', 'cd_midia':15102, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/04/25/1_obras_cais_das_artes___dsouza__4_-15102.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Dayana Souza', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '300', 'cd_midia_h': '199', 'align': 'Left'}A entrega das obras do complexo cultural Cais das Artes está prevista para 30 de dezembro deste ano. No entanto, o espaço só poderá ser utilizado pela população a partir do primeiro semestre de 2015, segundo prevê o Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes).
De acordo com o diretor geral do Iopes, Luiz César Maretto, o Cais das Artes começará a receber visitações depois que for feito a instalação dos equipamentos e mobílias de uso interno, além de a realização dos testes acústicos e elétricos. “Para a entrega definitiva não é possível precisar uma data, mas estamos trabalhando para que seja entregue já no início de 2015”, disse.
A empresa que iniciou a obra, a Santa Bárbara, passou por dificuldades financeiras e não conseguiu dar continuidade ao empreendimento, iniciado em 2010. O que também retardou o processo de conclusão foi a contratação de outra empreiteira, a segunda colocada na licitação. Retomada a obra em maio de 2013, o Cais das Artes agora é de responsabilidade do Consórcio Andrade Valadares. Nesta nova contratação, o projeto ficou estimado em R$ 118 milhões. A primeira estava avaliada em R$ 115 milhões.
Sobre o aumento no orçamento, o diretor geral do Iopes destacou que empreendimentos que possuem largos prazos de construção e entrega estão fadados a aumentarem seus custos de acordo com a correção monetária. Segundo ele, a cada ano, as obras são reajustadas porque há o aumento do salário dos trabalhadores e materiais de construção.
O Consórcio Andrade Valadares é a mesma empresa responsável pela obra do estádio Kléber Andrade, em Cariacica. E para reforçar o andamento do Cais das Artes, desde junho deste ano, 550 operários que trabalhavam na reforma do campo foram deslocados para acelerar o empreendimento cultural de Vitória. Maretto destacou que os profissionais que se destacaram na obra do estádio em setores como o de carpintaria, armadura e concreto, foram levados para dar mais agilidade a obra.
O Cais das Artes está dividido em duas partes. A primeira é o museu que vai contar com espaços para instalações artísticas, auditório, biblioteca, café e espaços de serviços. E a segunda parte é o teatro que vai comportar 1.300 pessoas. Todo o projeto tem previsão de entrega o primeiro semestre de 2015.
Cais das Artes pode incluir o ES na agenda cultural brasileira
O grande legado que o Cais das Artes pode deixar para os capixabas é a inclusão do Espírito Santo na agenda de grandes peças teatrais e shows do Brasil. Foi o que destacou o diretor geral do Iopes, Luiz César Maretto.
Para ele, a estrutura arquitetônica desenhada por Paulo Mendes da Rocha, um dos grandes arquitetos vivos do país, é um presente para a capital. Segundo ele, a obra deste porte dará para a Grande Vitória um ponto turístico, estratégico e para visitação de turistas e capixabas.
“Esse projeto vai inserir o Espírito Santo no circuito das grandes produções artísticas e culturais do Brasil. Com essa obra os artistas capixabas também terão um lugar de qualidade para expor seus trabalhos e é também uma forma de valorizar a cultura do nosso estado”, finalizou Maretto.
Projeto propõe a criação do Museu da Imagem e do Som
Um Museu Estadual da Imagem e do Som é o objetivo da Indicação Parlamentar 525/2014, encaminhada ao Governo do Estado. A tendência é preservar a história audiovisual capixaba e a proposta é que o espaço seja instalado no Cais das Artes.
“É preciso criar um espaço público de contemplação da história audiovisual, cuidando da preservação dos registros históricos e dos acontecimentos políticos, econômicos e sociais do nosso Estado e do nosso povo”, defende o deputado Doutor Hércules (PMDB), autor da indicação.
De acordo com o parlamentar, vários representantes da cultura capixaba são idealizadores do projeto, como os jornalistas Cacau Monjardim e Luiz Trevisan. “É preciso levar em consideração a necessidade de valorizar nossa cultura e dar destaque aos artistas da nossa terra. É preciso que o poder público incentive e apoie as iniciativas que visem preservar a memória do povo”, afirma o autor na justificativa que acompanha o projeto. (informações Web Ales)

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