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Cade investiga federação do ES por apoio à greve dos caminhoneiros

greve_caminhoneiros___dayana_souza__59_-27511O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu investigação contra entidades representantes de transportadores de carga e caminhoneiros para apurar infrações à ordem econômica decorrente da greve de caminhoneiros.

Dentre as instituições investigadas está a Federação dos Transportadores Autônomos de Carga do Espírito Santo (Fetac-ES).

Entre as infrações que serão investigadas, está a prática de locaute (caracterizada quando empresários de um setor contribuem, incentivam ou orientam a paralisação de seus empregados), conduta concertada e recusa na venda de bens ou prestação de serviços.

Além das entidades que representam as empresas transportadoras, a investigação aberta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) teve a inclusão de vários nomes de lideranças do movimento dos caminhoneiros. Entre eles, foram incluídos os dois principais líderes do movimento: o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, e o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes. Há outros nomes de entidades dos trabalhadores, como Unicam e Sinditac, além de novas entidades ligadas às empresas transportadoras.

Uma dessas entidades citada no processo aberto pelo Cade é a Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo (Fetcesp). A entidade produziu um vídeo em maio de 2017 que citava possíveis consequências de uma paralisação. O vídeo citava que, no quinto dia sem caminhões, o Brasil enfrentaria situação de caos. Através da assessoria de imprensa, o Cade diz não é possível afirmar se o vídeo fará ou não parte da investigação.

Quando o vídeo foi lançado em maio do ano passado, o presidente da Fetcesp, Flávio Benatti, explicou que o objetivo era chamar atenção da sociedade para a importância do setor. “Muitos reclamam da circulação de caminhões, mas se esquecem da importância do transporte rodoviário de cargas para a subsistência de cada um de nós. Pretendemos iniciar um processo de conscientização da necessidade de conviver com o transporte de cargas para o bem de toda a sociedade e economia”, disse o presidente da entidade na época.

 

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