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Brasileiro tem de trabalhar 48 horas para comprar a camisa da seleção, diz estudo

camisa seleçãoSão poucos os eventos capazes de mover e concentrar tantas nações juntas como a Copa do Mundo, que já contabiliza mais de 2,4 milhões de ingressos vendidos. Os jogos reúnem 32 times de diferentes nacionalidades que, muito além da distância geográfica, também possuem realidades distantes, fato que pode ser demonstrado no estudo da plataforma de descontos Cuponation. O recente levantamento comparou o salário mínimo dos 25 países participantes da Copa do Mundo com os preços da camisa oficial da seleção, apontando a quantidade média, em horas, de trabalho necessárias para a aquisição do produto.

A maior discrepância entre os países pesquisados é na Nigéria e Austrália: enquanto no país africano são necessárias 298 horas de trabalho para comprar uma camisa da seleção, na Austrália com apenas 7 horas de serviço já é possível a compra do item. No ranking das seleções que precisam trabalhar menos para adquirir a camisa oficial, França e Inglaterra vêm em seguida, com 9 horas de trabalho, seguido de Bélgica e Alemanha, países dos quais os habitantes trabalham 10 e 11 horas, para ter o equivalente ao preço do item, respectivamente.

Apesar dos países europeus apresentarem, no geral, menos tempo necessário de trabalho, a Rússia está à frente com a média de 77 horas de trabalho necessárias para a compra da peça.

Dentre os países da América do Sul, na Colômbia é preciso que um indivíduo trabalhe 54 horas para obter um valor semelhante ao preço da camisa, seguido do Brasil que ocupa o 2º lugar na região com o maior tempo de trabalho, 48 horas. A Argentina ocupa o 3º lugar, com média de 45 horas de trabalho. Em comparação a maio de 2014, o termo “camisa do Brasil” foi 172% mais procurado no Google em maio deste ano, o que demonstra um interesse crescente da população nos produtos temáticos.

Não é só para itens supérfluos que o assalariado brasileiro trabalha muito para poder consumir. Levando em consideração o salário mínimo de R$ 954, e uma média de R$ 384 no preço da cesta básica (DIEESE), 68 horas de trabalho seriam necessárias para obter o produto. Já um celular de categoria intermediária, com preço médio de R$ 700, o brasileiro precisa trabalhar 123 horas. Veja mais detalhes da pesquisa no infográfico interativo da plataforma de descontos no link.

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