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Botão do pânico deve ser implantado nos ônibus de Vitória em 60 dias

botao-panico-onibusA Lei de nº 9.139 que obriga as empresas de transporte coletivo da Capital Vitória a instalarem o “botão do pânico” nos ônibus, foi publicada nesta terça-feira (02) no Diário Oficial do município. As empresas devem instalar o botão ou outro dispositivo de alerta de crimes nos veículos, que acionado exibirá a mensagem “SOCORRO ASSALTO – LIGUE 190” no letreiro dos ônibus do sistema municipal de transporte coletivo da capital. Na legislação foi colocada um prazo de 60 dias, para início da lei a partir da publicação. O Projeto de Lei (PL) 017/2017, para implementação do botão, foi aprovado com 14 votos na Câmara de Vereadores da Capital no dia 16 de março.

O vereador Denninho Silva (PPS), autor da Lei ressaltou que o projeto surgiu após discussões iniciadas nas redes sociais e se disse emocionado com a publicação, em uma mensagem em sua rede social. “Muito emocionado! Dia histórico em minha vida! Só tenho agradecer a Deus! Nosso primeiro projeto acaba de ser publicado como Lei! Lei nº 9.139, de 02 de maio de 2017: Instituí o “Botão do Pânico” nos ônibus de Vitória! A próxima etapa é o diálogo para regulamentação da legislação da melhor forma possível, junto as empresas concessionárias, motoristas e cobradores e o Presidente do Sindicato dos Rodoviários Edson Bastos de modo que todos sejam contemplados”, escreveu.

A primeira reunião já foi marcada para esta quarta-feira (03) e será entre o vereador e o presidente do Sindirodoviários. Em janeiro deste ano, o ESHOJE abordou o assunto. Na ocasião, o Sindicato dos Rodoviários comentou que o dispositivo instalado nos ônibus poderia gerar insegurança para motoristas e cobradores, caso fossem apenas os responsáveis por acionar o botão. Desta vez Edson Bastos, afirmou que é preciso conversar para definir o melhor para os rodoviários e para a população.

“O sindicato vai estar com vereador para tentar aprimorar e para ver o que pode melhorar no projeto. Acredito que tudo que vem para trazer segurança para os motoristas e trocadores e para a população é válido. As empresa tem 60 dias para a implantação, então com essas conversas vamos poder melhorar o projeto inicial”, ressaltou Bastos.

Nas ruas, a população acredita que com melhorias o projeto pode sim ajudar a reduzir a insegurança dentro dos coletivos. O estagiário Magno Luiz, 18 que já foi assaltado aprova o projeto. “As vezes os bandidos fazem arrastões dentro dos ônibus, levam os pertences de todo mundo, e fica difícil de pegá-los. Acho que com o botão possa vai dar para acionar a policia a tempo para pegar os assaltantes”.

A social mídia, Débora Conceição, 38, acredita que toda tentativa é válida. “Acho legal, é um projeto que precisa ser feito. Acredito que deverá ser bom para melhorar a segurança. Mas eles devem implantar e acompanhar para ver como que vai funcionar”, destacou.

Já a professora Danielle Gomes Chaves, 29, acrescenta que o projeto deve ser implantado sim, mas com algumas modificações. “Eu acho que da mesma forma que pode ser bom, pode ser arriscado, ruim para o motorista. Pode ser mais uma ameaça que ele vai sofrer. Talvez seria mais eficiente se na hora que fosse acionado, a policia também fosse acionada diretamente. Um sistema de rastreamento avisaria ainda para a policia qual o coletivo que acionou o botão, para facilitar a localização”, opinou.

Botão do Panico também no Transcol
O deputado Euclério Sampaio (PDT) também protocolou um Projeto de Lei para implantação do dispositivo no transporte coletivo do Espírito Santo na Assembleia Legislativa (Ales). “Pedimos para que fosse instalado um botão para o motorista, para o passageiro e para o cobrador. Assim, quando ocorrer um assalto, qualquer um deles pode acionar e a placa indicativa do percurso do ônibus vai alterar. Também vai levar a informação para o CIODES (Centro Integrado Operacional de Defesa Social) de onde o transporte está”.

Na Serra, o vereador cabo Porto (PSB) também protocolou projeto que viabiliza alerta sobre situações de insegurança no transporte coletivo. “Temos que fazer algo com urgência em cima das estatísticas que recebemos. Mesmo com operações policiais as estáticas de assaltos, roubos e crimes dentro dos ônibus estão altas. 54% do horário que foram notificados foram entre às 18 horas e meia noite, horário em que as pessoas estão voltando para casa. Temos que colocar o projeto em prática”.

 

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