O Corpo de Bombeiros reuniu a imprensa nesta terça-feira (11) para explicar o episódio ocorrido na Terceira Ponte durante mais de oito horas na tarde e noite da última segunda (10), quando o resgate de um homem deixou o trânsito interditado e causou transtornos em quatro cidades da Grande Vitória.
Segundo o capitão Amorim, de maneira genérica, as pessoas que tentam tirar a própria vida são divididas em três grandes grupos: os agressivos, os depressivos e os esquizofrênicos. O caso de ontem se adapta mais terceiro grupo.
Amorim afirma que esse é um dos transtornos psiquiátricos mais difíceis de lidar, sendo necessário um raciocínio lógico mais detalhado de acordo com a vítima, que demandou mais paciência por parte das equipes.
Após a ação de resgate mais demorada da Grande Vitória, o Corpo de Bombeiros detalhou como funcionam as ações desse tipo no Espírito Santo. A ação foi uma proposta de interação entre a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a própria Rodosol.
O capitão Amorim que conduziu a operação desta segunda-feira, afirmou que as guardas municipais de Vitória e Vila Velha também auxiliaram no apoio durante a operação.
A abordagem nesses casos são ações específicas de acordo com a postura de cada tentante e não com a equipe que age, portanto o tempo gasto é específico para o melhor cuidado com a vítima. Essa conversa visa convencer a pessoa de não tentar contra a própria vida, seja qual for a motivação.
Em relação a liberação da ponte o capitão alertou para a compreensão da sociedade quanto a importância da defesa da vida. “Em determinado momento da paralisação, a população que estava na ponte começou a se exaltar e falar palavras de não bom grado com a situação”, recorda.