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Blitz médica: pacientes em estado grave aguardam internação há três dias

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/07/31/1_61682_510080479067796_1106403132_n-32477.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'51f9323291059', 'cd_midia':32453, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/07/31/61682_510080479067796_1106403132_n-32453.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Jheniffer Sodré', 'ds_midia_titlo': 'blitz médicos', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '261', 'align': 'Left'}Uma volta rápida pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Carapina, na Serra, mostra a situação precária em que a saúde pública encontra-se no Espírito Santo. A estrutura física do local é boa, de acordo com avaliação dos médicos, mas faltam condições melhores de atendimento aos pacientes. Só no UPA de Carapina, três pessoas em estado grave de saúde esperam por um leito de internação há três dias.

“Temos aqui casos de mortes que podem ser evitadas, mas a demora por leitos aumenta a probabilidade do óbito. Uma das pacientes está com 34 batimentos {'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/07/31/1_999831_510077802401397_286856460_n-32473.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'51f9323236a3d', 'cd_midia':32452, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/07/31/999831_510077802401397_286856460_n-32452.jpg', 'ds_midia': 'blitz médicos', 'ds_midia_credi': 'Jheniffer Sodré', 'ds_midia_titlo': 'blitz médicos', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '261', 'align': 'Left'}cardíacos por hora, esse é um caso muito sério”, destaca o médico do UPA Gilson de Souza Borges. O presidente do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes), Otto Batista, lembra que uma unidade de pronto atendimento não é local de internações, já que não é um hospital e não possui recursos de UTI, por exemplo.

Outra situação registrada durante a visita ao UPA de Carapina é a falta de um local adequado para a medicação de pacientes. Muitos permanecem sentados nas cadeiras dos corredores segurando seus próprios frascos de soro, não caro em posições erradas que dificultam a {'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/07/31/1_994237_510077772401400_1278963215_n-32469.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'51f93231d54d8', 'cd_midia':32451, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/07/31/994237_510077772401400_1278963215_n-32451.jpg', 'ds_midia': 'blitz médicos', 'ds_midia_credi': 'Jheniffer Sodré', 'ds_midia_titlo': 'blitz médicos', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '261', 'align': 'Left'}entrada do medicamento na veia. Em relação ao atendimento, o mecânico Rosevan Santos conta que já esperou por quatro horas para ver o médico.

Otto Batista explica que uma das coisas que gera tumulto, lotação e demora nos pronto-atendimentos é a presença de muitas pessoas que não apresentam casos urgentes. Para se ter uma ideia, desde a meia-noite desta quarta-feira (31), foram atendidas 260 pessoas que não precisavam ter ir ao UPA, pois estão com dor no braço ou gripe leve.

Dando um pulo até Vitória, no Hospital {'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/07/31/1_968879_510077745734736_1923885913_n-32465.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'51f9323183449', 'cd_midia':32450, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/07/31/968879_510077745734736_1923885913_n-32450.jpg', 'ds_midia': 'blitz médicos', 'ds_midia_credi': 'Jheniffer Sodré', 'ds_midia_titlo': 'blitz médicos', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '261', 'align': 'Left'}Infantil Nossa Senhora da Glória a situação parecia tranquila na manhã desta quarta durante a vista de um grupo de médicos do Simes e do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES). Para o presidente do sindicato, os problemas foram maquiados para dar a impressão de que tudo estava bem.

“O caos continua, tenho certeza de que se visitarmos o hospital daqui 20 ou 30 dias veremos a real situação. Eles esvaziaram a enfermaria para parecer que está tudo bem. Mas a gente sabe que não está, faltam leitos e a situação é caótica”, reforça Otto Batista.

O pediatra Rousseau Ramos também questiona a localização do hospital infantil. “Como uma mãe sobe aquela rampa com uma criança de nove anos passando mal? Com um terreno tão grande em frente à Emescam na Reta da Penha, não dá para entender porque o hospital infantil continua sendo no local onde é”.

Falta estrutura e investimentos, e não médicos

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Para Rousseau Ramos, o programa Mais Médicos do Governo Federal não é eficaz, pois não adianta trazer mais médicos se as infraestrutura continua a mesma. “É preciso mais leitos, mais hospitais, uma assistência básica eficiente em todos os municípios e uma estrutura ambulatorial melhor, e não a contratação de mais profissionais”.

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Por fim, Otto Batista explica que será feito um relatório com todas as impressões das visitas para que seja movida uma ação civil contra o Governo do Estado e os municípios a fim de que os problemas sejam resolvidos no menor prazo possível. “Tanto o Simes quanto o CRM vão cobrar ações”.

por Jheniffer Sodré – [email protected]

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