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Bebê morre depois de mãe tentar mais de seis vezes cesárea na rede pública

Pedro Permuy – [email protected]

Depois de nascer com quase 42 semanas, de acordo com o acompanhamento pré-natal, no dia 28 de dezembro de 2015, o bebê de Ana Carolina Nunes de Oliveira, 29 anos, morreu na Maternidade Municipal de Cariacica no dia 31 do mesmo mês, véspera de ano novo. Antes de conseguir realizar a cesariana, a mãe precisou apelar para a Justiça depois de seis tentativas falhas de ser internada em diferentes maternidades.
Desde o dia 22 de dezembro do ano passado, Ana Carolina percorreu o Hospital das Clínicas, em Vitória, o Hospital Geral e Infantil Dr. Alzir Bernardino Alves (HIMABA), em Vila Velha, e a Maternidade Municipal de Cariacica. Em todos os lugares que chegava, era recebida com um não, justificado pela falta de espaço físico para atende-la.
O enterro do recém-nascido aconteceu no Cemitério Parque da Paz em Ponta da Fruta, Vila Velha, no primeiro domingo (03) de 2016, dia em que Ana passou mal, foi a um hospital particular, e descobriu que a placenta foi deixada dentro de seu corpo durante a cesariana – que já havia sido feita há uma semana. Ela está debilitada e segue se sentindo mal, com inchaço e dores fortes.
A irmã da gestante, Anna Nunes, destacou que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) diverge quando colocado ao lado da ficha do acompanhamento pré-natal, que está completa. Ao passo que o acompanhamento levaria a crer que o bebê estava, no dia do nascimento, com 41 semanas e 4 dias, no laudo do óbito consta a marcação de 36 semanas, ou seja, um bebê que teria nascido prematuro.
Segundo ela, são apontadas causas de má formação para a morte do bebê. “O laudo do IML diz que hipertensão pulmonar, hipertrofia ventricular e defeito no septo ventricular foram os aspectos que mataram o neném”, garante.
“Se o bebê nasceu prematuro, eles tinham que ter avaliado a condição do neném para levá-lo à Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) neonatal”, ressalta Anna. Ela lamenta que o sobrinho, que só viveu por três dias, tenha sido deixado no berçário caso tenho sido observada a dificuldade do bebê em respirar.
Ela conta que as dores abdominais e inchaço da irmã não passaram, e no domingo (03), quando foram feitos exames em hospital particular de Vitória, foi constatada a presença da placenta no útero da moça. “Deram uma injeção a ela na mesma hora, para que o organismo possa expelir o corpo, e ela está tomando antibióticos”, completa.

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