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Batata frita dobra o risco de morrer

bata frita

Quantas vezes por semana você consome batata frita? De acordo com estudo publicado no periódico científico American Journal of Clinical Nutrition, quem as come mais de duas vezes por semana corre um risco de morrer duas vezes maior do que aqueles que consomem menor quantidade do alimento.

É preciso ressaltar que isso não significa que a batata frita pode matar. Os pesquisadores apenas demonstraram que o consumo frequente do alimento pode estar relacionado à má qualidade da alimentação em geral.

A pesquisa

Por oito anos, a equipe de pesquisa rastreou os hábitos alimentares de 4.440 pessoas, entre 45 e 79 anos de idade. A quantidade de batatas que eles consumiam, independente da forma de preparo, foram analisadas a partir de um questionário sobre a frequência que ingeriam certos alimentos, respondido pelos participantes. A frequência podia variar entre uma vez por mês, duas a três vezes mensais, duas vezes por semana ou mais de três vezes semanais.

De todos os participantes do estudo, 236 morreram durante o levantamento. Os pesquisadores não encontraram uma relação direta entre o consumo de batatas fritas e as mortes, mas o que eles perceberam é que o consumo mais frequente aumenta o risco.

“A batata frita é um alimento que fornece muitas calorias, sódio e, algumas vezes, gordura trans e poucos nutrientes”, disse a nutricionista Jessica Cording, que não teve envolvimento no estudo, ao tabloide britânico on-line Daily Mail. A especialista explicou ainda que outros fatores podem ter indicado esses resultados, como a quantidade de batatas fritas que a pessoa consumia e como era sua alimentação diária.

Alimentação

Comer algumas batatas junto com uma salada, por exemplo, tem efeitos diferentes se comparado a uma refeição composta por grandes porções de batatas fritas acompanhada de um hambúrguer.

“Parece que as pessoas que consumiram batatas fritas pelo menos duas vezes por semana eram mais propensas a ter uma alimentação pouco saudável“, explicou ao Daily Mail Beth Warren, especialista em dieta e nutrição. Ela sugere que os participantes que faleceram ao final do estudo não morreram apenas por conta das fritas, mas porque comiam mal em geral.

Alternativa

Para Jessica, as pessoas não precisam evitar as batatas fritas completamente, elas podem ser apreciadas de vez em quando, uma vez por mês, por exemplo, desde que a pessoa siga um estilo de vida saudável, alimentando-se bem e praticando exercícios regularmente.

Uma boa alternativa à batata frita é prepará-las em casa, assadas ao forno. As batatas, mesmo as doces, podem ser feitas cortando-as em rodelas e temperando-as com azeite e um pouco de sal. Depois é só levá-las ao forno até ficarem douradas e crocantes.

Fonte: Veja.com

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Comentários
  1. O problema não é a batata, mas sim a qualidade do óleo que é usado para as fritar.
    Nos estudos que efetuamos, a esmagadora maíoria dos restaurantes não efetua um controlo de qualidade regular e sério nem filtra o óleo para retirar os sedimentos que se irão decompor neste.
    É um problema que está enraízado nos métodos de cozinha e nem sequer as escolas de hotelaria e cozinha se preocupam muito com o assunto.
    Resta aos clientes pedirem informações sobre que tipo de óleo é usado para fritar, se este é filtrado regularmente e se a qualidade é verificada.
    Por ultimo o título é sensasionalista e enganador: “Os pesquisadores não encontraram uma relação direta entre o consumo de batatas fritas e as mortes”.

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