O sistema sindical brasileiro é único no mundo, como está estabelecido. Por culpa exclusiva do Ministério do Trabalho e Emprego o Brasil reúne, estupidamente, mais de oito mil entidades sindicais, onde o berço do sistema sindical universal, a Europa (Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, etc.) possuem pouco mais de uma dúzia.
A grande corporação de trabalhadores americana (Federação Americana do Trabalho) foi fundada em 15 de novembro de 1881 (Cavaleiros do Trabalho), tendo à frente o líder dos trabalhadores, Samuel Leffingwell, que permaneceu à sua frente até morrer.
O problema do sindicalismo brasileiro é imoral porque se transformou num negócio político. Surgiram os pelegos da CUT e mais outras “centrais” sindicais de sustentação ao governo Lula, braços armados do PT, para piorar o sistema sindical dos trabalhadores do Brasil, onde os rios de dinheiro que formaram o Fundo Sindical, através da arrecadação da Contribuição Sindical, criada para sustentação, virou balcão de negócios do governo para sustentar sinecuras (pelegos) sindicais, por tais centrais, o que levou o governo Temer, através da nova legislação (de reforma) trabalhista, tornar a então Contribuição Sindical obrigatória (desconto de um dia de trabalho do trabalhador para seu sindicato de classe) em opcional, por parte do trabalhador. Como no Brasil ninguém gosta de contribuir com nada, daí a tragédia sindical. O objetivo do governo Temer foi o de matar a fonte de recursos que alimenta as centrais sindicais parasitas, que representam os interesses do PT, não dos trabalhadores, através da proliferação de seus sindicatos.
Discute-se hoje, se o Congresso Nacional tinha competência para extinguir a Contribuição Sindical, inscrita na Constituição, através de uma lei ordinária. Enquanto isso, sindicatos de trabalhadores esperneiam, com possibilidade de falecimento, pela ausência da fonte de sustentação, o que existe em qualquer parte do mundo.
Por outro lado, o sistema sindical patronal, montado através dos sistemas confederativos – CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo; CNI – Confederação Nacional da Indústria; CNA – Confederação Nacional da Agricultura e, mais recente, CNTC – Confederação Nacional dos Transportes de Cargas; vivem em expectativa.
A CNC – Confederação Nacional do Comércio se constitui na maior organização patronal do Brasil, graças ao cérebro inventivo do capixaba Antonio Oliveira santos, que a preside desde 1981, após a morte do presidente Jessé Pinto Freire. Antonio Oliveira Santos pretende deixar o cargo em novembro próximo. Pessoalmente, sou contra. Difícil preencher seu lugar.