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Bandidos voltam a impor terror na Leitão da Silva nesta sexta

policia militar leitão da silvaBandidos voltaram a enfrentar a polícia, no início da tarde desta sexta-feira (01), na Avenida Leitão da Silva, em Vitória. Por volta do meio dia, uma nova ação criminosa trouxe levou ao fechamento de lojas na região. Houve troca de tiros com a polícia. Com ajuda de um helicóptero, a Polícia Militar realiza buscas na região.

Na última quinta-feira (30), um grupo impôs “toque de recolher”, fechou a via e tentou incendiar um ônibus em protesto à morte de um adolescente em uma ação policial. Cerca de 15 homens desceram o morro pela saída de Rua Frederico Lagassa, tentaram roubar o carro de uma pessoa e colocar fogo em outros três veículos.

Entretanto, o motorista do carro que seria roubado acelerou e os bandidos chegaram a atirar. No momento, uma viatura da PM que passava pelo local, e impediu que as ações fossem concretizadas. Houve troca de tiros e nenhuma pessoa ficou ferida. Os bandidos voltaram correndo para o morro e a PM faz buscas nos morro São Benedito, Jaburu e Bairro da Penha. Um helicóptero da PM também circula a região.

Comerciantes enfrentam crise e insegurança

A situação dos comerciantes da Avenida Leitão da Silva é complicada. Como se já não bastasse a crise econômica e as obras de ampliação na via – que se estendem desde 2014 e estão com atraso de dois anos na conclusão – responsáveis por uma redução drástica no movimento de clientes, eles também convivem com a insegurança. Somente neste ano,criminosos fecharam a vida três vezes.

Na manhã desta sexta-feira (01), antes do novo confronto com os bandidos, o clima no comércio local ainda era de muita apreensão. Por volta das 10h30, havia somente uma viatura da PM com dois policiais próximos à descida do morro e, mesmo assim, os comerciantes não sentiam-se seguros.

“Essa é a terceira vez em um ano que eles fazem esse terror. Isso tem sido muito assustador. Nós trabalhamos ‘com o freio de mão puxado’, já preparados para fechar se algo acontecer. O trabalho não rende muito. A sensação é de insegurança, medo, de que a qualquer momento possa voltar a acontecer”, afirmou um funcionário de uma loja que trabalha no local há cinco anos, e não quis se identificar. Ele afirmou que os bandidos pediram “sem violência” para fechar a loja.

“Não gosto nem de falar mais porque a Leitão da Silva já está ficando mal visada. Enfrentamos crise, essa obra que nunca é concluída e tem atrapalhado nossos negócios, e agora esse terror implantado pelos criminosos. Sempre no dia depois do acontecido o movimento piora. Tem uma viatura ali na frente, mas não me sinto seguro. Se descem 15 bandidos, não são dois homens da Polícia que vão deter”, disse um comerciante que atua há oito anos no local.

Texto: Gustavo Gouvêa

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