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Atlas da Mata Atlântica e mostra que floresta no ES está sendo recuperada

Atlas da Mata Atlântica

Os resultados da evolução da cobertura florestal mostram que a Mata Atlântica está sendo recuperada. São 27.179 hectares de crescimento de 2007 a 2015, o que corresponde a mais de 0,6% do território. O cenário em evolução nos mostra a tendência de crescimento da cobertura florestal, uma vez que 6,2% do Estado – ou 285.568 hectares – se encontram em estágio inicial de regeneração natural. E a notícia boa é que parte significativa dessa recuperação está se dando em Áreas de Preservação Permanente ou Reserva Legal.

Os dados foram apontados no Atlas da Mata Atlântica do Espírito Santo, que mostra com precisão tudo que ocupa o espaço geográfico de todo o Estado, seja atividade antrópica ou de cobertura natural.

Outras informações relevantes e primárias acerca da cobertura florestal, com mensurações específicas por município é possível diagnosticar que, atualmente, Marechal Floriano é o município com maior percentual do seu território com cobertura florestal, com 45,49%. Porém, Linhares é o município com maior extensão territorial, em termos absolutos, com 73.915,92 hectares –21,16% do território do município –, o que corresponde a 10% de toda a cobertura florestal do Estado. Marataízes é o que possui menor percentual e menor cobertura florestal em termos absolutos com 50,51 hectares, correspondendo a 0,39% do seu território.

E com relação ao crescimento da cobertura florestal, Serra é o município que apresentou maior crescimento, saindo de 11,6% para 15,1% do seu território – ou seja de 6.365,53 hectares em 2008 para 8.247,3 hectares em 2012 e 2013 – e Rio Novo do Sul foi o que apresentou maior redução de crescimento da cobertura florestal, saindo de 15% do seu território para 14% e que em termos absolutos caiu de 3.060,99 hectares para 2.868,24 hectares.

A publicação

O Atlas da Mata Atlântica do Espírito Santo reúne dados oficiais da cobertura vegetal nativa e uso da terra de todo o Estado. Ele estabelece com grau elevado de precisão tudo que ocupa o espaço geográfico de todo o Estado, seja atividade antrópica ou de cobertura natural. São 25 classes de usos do solo mapeadas em dois períodos: 2007 a 2008 e 2012 a 2015. A elaboração do Atlas foi coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), com apoio do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

O nível de detalhamento contido no Atlas é uma revolução na estatística socioeconômica do meio rural capixaba, onde é possível encontrar dados dos 78 municípios capixabas e das 12 bacias hidrográficas. Cada 0,5 hectares de floresta nativa, pasto, macega, café, dentre outras formas de usos do solo foram mapeadas nas duas séries temporais avaliadas. Além disso, a publicação irá contribuir com a agenda de restauração florestal do Estado, por meio de uma definição de linha de base e com o mapeamento da cobertura florestal, que serão importantes para acompanhar a evolução de floresta nativa do Espírito Santo.

O Atlas é um dos frutos do Programa Reflorestar, e tem como objetivo apresentar parte dos produtos gerados pelo programa, com destaque para o Mapeamento da Cobertura Vegetal Nativa e do Uso das Terras do Estado, estabelecendo, uma linha de base para a realização do monitoramento dos remanescentes florestais do Espírito Santo.

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