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Ativos depois dos 60: essa é a dica da saúde na terceira idade

Gustavo Gouvêa – [email protected]

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idade, Daniela Guss diz que a aposentadoria e a saída dos filhos de casa traz consigo diversas barreiras que muitos idosos não estão preparados para enfrentar. E que isso causa depressão e, consequentemente, problemas físicos. “A chegada da terceira idade implica muitas mudanças que não queremos discutir, pois não queremos envelhecer. Muitos aposentam e se sentem inválidos, pois o padrão de produtividade está no trabalho. Sentem solidão, pois o ‘ninho’ está vazio. Diante dessas situações, acredito que atividades físicas em grupo e em redes de apoio, para trocar experiências de vida e afetos, com certeza funcionam muito bem”, recomendo.
Aqueles que chegam à terceira idade sem estarem habituados à prática de exercícios têm a tendência de sofrer de problemas físicos e o mais comum é a artrose, o desgaste das articulações. E foi justamente uma artrose na bacia que fez o médico Jorge Chamon,67, a submeter-se a uma cirurgia há dois anos, razão pela qual começou, após recomendação do especialista, a andar de bicicleta.
Hoje, são 20 km diários de pedalada quatro vezes por semana. Para ele, um grande prazer. “Depois eu fui operado e precisei andar de bicicleta para dar um descanso à articulação. Além de ser uma atividade terapêutica, a bicicleta é mais um prazer, um hobby”, conta Chamon.
Segundo Patrick Hunka, fisiatra especialista em medicina física e reabilitação, coluna e joelho são as queixas mais comuns de dores relacionadas à artrose em idosos. Ele diz que a atividade física fortalece a musculatura, tornando as pessoas menos propensas ao problema e é a principal forma de prevenção.
“Sofrem de artrose pacientes sedentários, ou que fizeram exercícios durante um tempo e pararam e, neste período parados, desenvolveram a dor. O exercício é a melhor prevenção para a artrose. Quando o paciente chega ao consultório com mais de 50 anos, fica difícil de prevenir”, diz Hunka. O engenheiro civil Juan Francisco Zanes, 68, sofreu uma ruptura no tendão supra patelar e hoje caminha de seis a oito quilômetros por dia, três vezes na semana, para fortalecer a musculatura. “Quando mais novo, joguei vôlei e basquete. Depois dos 60 comecei a ter problemas nas articulações provenientes da idade”. De acordo com o fisiatra, após a estabilização da dor com medicamentos as atividades físicas que são mais indicadas são fisioterapia, pilates e a hidroginástica, tudo a partir do parecer do médico.
Geriatra: o gerente da melhor idade
o envelhecimento por si só já traz consigo uma série de problemas de saúde. Se o idoso é sedentário, a situação é pior ainda. O que comumente acontece é que o paciente procura o médico específico de acordo com cada problema que acha que tem e nesse ‘achismo’ acaba em um vai e vém que não tem fim. O caminho certo é ir ao geriatra.
O geriatra é uma espécie de ‘gerente da velhice’, que vai analisar o paciente como um todo e direcioná-lo ao tratamento específico que precisa ter. “O idoso vai ao geriatra tardiamente e geralmente com vários problemas juntos. Já passaram em cinco, seis médicos de diferentes especialidades”, relata o doutor Roni Mukamal. E explica: “O geriatra vai fazer uma gestão do paciente que tem muitos problemas, tratá-los com as especificidades e fazer uma escolha de tratamento. Vai dar um olhar mais idoso ao tratamento. E quando for mais complexo vai interagir com outro especialista da área da medicina, fisioterapia…”.
Mukamal relata que os problemas com os quais mais se depara estão relacionados à memória, como Alzheimer; de fraqueza muscular, de equilíbrio e de depressão. E garante: em todos esses problemas, o exercício é fundamental na prevenção. “O exercício tem um impacto extremamente positivo. Na depressão, vai ser até terapêutico, pois libera substâncias boas, traz tranquilidade, um sono melhor, fortalece a auto estima. Também tem o aspecto da coordenação motora e é um treino da memória. Vai fortalecer os músculos, prevenindo as quedas em função da fragilidade”, afirma.
Além disso, o doutor explica que ajuda nos problemas cardiovasculares e metabólicos, como diabetes, hipertensão, colesterol e prevenção de problemas mais sérios, como AVC e infarto.

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