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Atestado médico online será ampliado para todo o Espírito Santo

por Laureen Bessa – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/09/09/1__dsc0459-89705.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'540f76a0dc6b4', 'cd_midia':89703, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/09/09/_dsc0459_min_fe-89703.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Dayana Souza', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '300', 'cd_midia_h': '200', 'align': 'Left'}Cerca de 100 mil atestados entregues por mês são de origem duvidosa, de acordo com o médico Oswaldo Luiz Pavan Junior – da Associação dos Médicos do Espírito Santo (Ames). Na manhã desta terça-feira (9), foi apresentado e lançado oficialmente o “Atestado Médico Digital”, sistema que evita fraudes em atestados médicos. Os municípios de Vitória e Serra já possuem a integração do sistema, e a partir deste mês, começa ser ampliado para todo o Espírito Santo.
Cada documento desse tipo elaborado pelo profissional de medicina gera um código de barras e é lançado instantaneamente na internet para validação da empresa. Os atestados digitais valem tanto para órgãos públicos quanto para empresas privadas.
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Além da falsificação de carimbos e venda de atestados, outros pontos foram observados durante a apresentação, como: 75% das pessoas que pedem atestados estão em condições de trabalhar, cerca de 20% dos atestados apresentados em alguns setores apresentam problemas e colocam em dúvida a sua autenticidade, além das pessoas rasurarem o próprio atestado.
Mesmo que a pessoa altere as informações do atestado de papel, quando a empresa for fazer a validação do documento, o sistema acusará o erro.
O coordenador de projetos da Subsecretaria de Tecnologia e Informação de Vitória, Paulo César Barbosa Fernandes, informou que a ferramenta tecnológica praticamente eliminou as chances de fraudes, porque as informações ficam armazenadas na base de dados.
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“Os atestados são usados principalmente na segunda-feira, e é um grande problema, muitos são falsos e outros desnecessários. É uma prática ruim e ilícita. Esse sistema tenta coibir isso, você não sabe como foi dado esse atestado, não sabemos nem se foi até comprado. Nós (indústrias) perdemos horas de trabalhos, eles não produzem, mas recebem no fim do mês o salário integral. Temos perdido de 10% a 15% da nossa força de trabalho, nossa produtividade é muito baixa e os atestados irregulares é o que agride essa produtividade”, frisou o vice-presidente da Findes.
No município de Vitória, o sistema foi implantado em todas as unidades de saúde e Centros de Especialidades e Referência, desde junho do ano passado. De 1º de janeiro até esta sexta-feira (05), foram emitidos 87.648 atestados médicos por esse sistema.
Nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Serra, o software também foi implantado há cerca de um ano. A previsão é que todo o sistema de saúde público e privado do Espírito Santo façam o uso sistema.

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