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Atenção com os lanchinhos na praia: aumentam os casos de gastroenterite infecciosa no verão

familia_praia_281214Calor, praia, bebidas e petiscos: combinação (perfeita?!) no verão. É preciso muita atenção, pois o mal pode entrar pela boca. Espetos, salgadinhos, carnes e até chup-chup vendidos na praia são mais suscetíveis à contaminação em virtude do calor. Tudo isso pode levar à gastroenterite infecciosa, cujos principais sintomas são vômitos, diarreia, dores abdominais, febre e calafrios.

Os ataques constantes de diarreia ou vômito podem causar perda de quantidades significativas de líquidos e sais minerais, ou seja, a desidratação. Os grupos de risco mais vulneráveis à gastroenterite são bebês, crianças, gestantes e o feto e pessoas com deficiência imunológica. Os sintomas começam, geralmente, 12 horas após a contaminação e podem durar até 72 horas após a mesma.

“As gastroenterites infecciosas tem a ver com a exposição à água e alimentos contaminados. Aquelas comidas, muitas vezes, se contaminam quando estão sendo produzidos, na origem, ou quando ficam expostos para serem vendidos, na distribuição. Os sintomas podem ter início agudo, súbito ou horas depois. Precisa ser tratada rapidamente para evitar que se interne. É fundamental que se hidrate, tome soro caseiro. Em sintomas mais acentuados, o médico deve ser procurado numa unidade de saúde mais próxima”, explica o infectologista Paulo Peçanha.

O médico alerta ainda que as gastroenterites não atacam somente por meio das comidas vendidas na praia. Em casa também é preciso ter muita atenção. “As saladas, maionese, alimentos servidos crus em casa, embutidos como presunto e queijo. Com o calor que está fazendo eles deterioram rápido e não podem ficar fora da geladeira por muito tempo”, frisa Peçanha.

Insolação
Da praia também pode vir um outro mal: a insolação. A exposição excessiva ao sol acaba elevando a temperatura corporal, o que pode causar perda de água e de nutrientes importantes. A insolação pode causar dores de cabeça, tontura, náuseas, fraqueza muscular, distúrbios visuais, desmaios e até convulsões. Pessoas que costumam beber e ficar debaixo do sol, precisam rever este comportamento.

“Todo mundo tem que usar filtro solar, quanto maior o fator de proteção, melhor. E toda vez que vai na água tem que renovar. Exposição ao sol, só até as 10 horas de manhã e até as 15 horas só embaixo de barraca. É importante que as pessoas estejam muito bem hidratadas. Nesse calor é de dois a três litros de líquido por dia”, sugere o infectologista Lauro Ferreira.

micosesAtenção às micoses
A umidade ajuda na proliferação de bactérias e fungos que podem gerar micoses. “A exposição excessiva à agua, umidade, calção e roupa molhada o dia todo favorece o aparecimento de fungo nas dobraduras, na virilha, coceira. Pode acontecer”, explicou o infectologista Lauro Ferreira.

Mas as micoses também podem aparecer a partir dos animais de estimação nas praias. “Micoses vão com o cachorro, o gato, pra praia. Acabam levando micoses e vermes nas fezes e acabam possibilitando a infecção da pele por esses agentes. Isso são as larvas que vêm nas fezes e dão lesões pelo corpo”, completa Paulo Peçanha.

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