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Assembleia nesta quinta (20) para definir rumos da greve no Hucam

Leone Oliveira – [email protected]

Embora a greve dos técnicos-administrativos das unidades federais já tenha começado, nesta segunda-feira (17), os serviços no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) foram realizados normalmente e devem permanecer assim pelo menos até a quinta-feira (20), quando os servidores da unidade se reúnem em assembleia para deliberar sobre como o local vai funcionar durante a paralisação.
Essa era uma das pautas da assembleia realizada, na manhã de hoje, e que ratificou o início da greve nos campus de Goiabeiras, Alegre e São Mateus, no Centro Universitário do Norte do Espírito Santo (Ceunes), porém acabou sendo remanejada para nova reunião.
Cerca de 200 técnicos-administrativos comparecem à assembleia, no campi de Goiabeiras. Neste primeiro dia de greve, os serviços da biblioteca central da universidade e do restaurante universitário já foram afetados.
Nesta terça-feira (18), a biblioteca não vai funcionar e o restaurante universitário só estará aberto para almoço. Além disso, às 8 horas, também em Goiabeiras, acontece nova reunião do Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal do Espírito Santo (Sintufes) para definir em qual lugar da instituição de ensino será instalado o Comando de Greve. Na última paralisação, o local escolhido foi o estacionamento próximo à reitoria.
A greve dos técnicos-administrativos foi deliberada durante assembleia geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Instituições Federais de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e tem adesão de mais de 40 universidades federais. Abaixo as reivindicações da categoria.
• Aprimoramento da carreira – piso e step (detalhamento do acúmulo histórico da categoria já deliberado será apresentado pela direção nacional da FASUBRA às assembleias). Extensão do art. 30 da lei 12.772/12 para os técnicos. O artigo permite que professores possam tirar licença para fazer mestrado e doutorado, a partir da sua aprovação no estágio probatório. Os técnicos têm que esperar cinco anos;
• Ascensão funcional – direito de ascender na carreira. Para isso é preciso que sejam aprovados os projetos de lei que estão no Congresso. Um deles é o que cria o Concurso Interno. Ou seja, quando houver concurso na Universidade um percentual de vagas é separado para os trabalhadores da própria instituição.
• Cumprimento integral do acordo da greve de 2012 – reconhecimento dos certificados de capacitação dos aposentados e reconhecimento dos cursos de mestrado e doutorado fora do país, e cronograma com resolutividade para a negociação dos relatórios de todos os GTs;
• Reposicionamento dos aposentados – corrige a perda que os aposentados tiveram no enquadramento de 2005, apenas com o tempo de serviço público federal;
• Turnos contínuos, com jornada de trabalho (30 horas) sem redução salarial para manter a universidade aberta nos três turnos;
• Revogação das orientações normativas 15 e 16 da insalubridade – contagem de tempo especial;
• Isonomia e valorização dos benefícios entre os três poderes;
• Liberação de dirigentes sindicais para o exercício de mandato classista (Mudança da legislação);
• Construção e reestruturação das creches nas universidades para os seus trabalhadores sem municipalização.

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