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As sinecuras I

Costumo dizer que o problema brasileiro não é apenas político. É essencialmente, de Justiça. A justiça brasileira, com sua estabilidade, irremovibilidade, como todos funcionários públicos que, por esta ou aquela razão estão aboletados nos seus empregos todos, como nos Estados Unidos, em qualquer lugar do mundo, deveriam ser demitidos ad nutum, ou seja, ter uma segurança limitada até o fim do seu contrato, a ser renovado por outro governante. Nos chamados países sérios, a estabilidade é unicamente para os membros da Suprema Corte, que nem limite de idade para se aposentar, possuem.

Nós, brasileiros, não sei quando, iremos passar por um processo de estabilidade social sem precedentes, nos africanizaremos, em termos de segurança pessoal e patrimonial. Se bem que vivemos sob o domínio do mercado, com tanto bandido à solta e a impossibilidade das nossas policias em prender os criminosos, porque, “milagrosamente”, são soltos imediatamente, não como que por encanto, mas pela porta da frente mesmo, depois que pagar fiança ou pela habilidade de um advogado de porta de cadeia…

O ministro do planejamento, Esteves Colnago, anuncia que o governo tem idéia de reduzir o salário inicial de 300 carreiras de servidores públicos, o que geraria uma economia de R$ 18,6 bilhões em cinco anos.

Muitas repartições trabalham em dois turnos, porque o número de servidores, se todos trabalhassem nos mesmos turnos, as repartições não teriam condições de abrigar tantos inúteis. São mais de 60% servidores inteiramente desnecessários. Do lado de fora, aposentados, existe outro tanto, percebendo mais de salário do que os que estão na “ativa”.

Não tem jeito. Se correr o bicho pega, se ficar o bico come.

Esse acumulo de gente sem nada o que fazer e ganhando mais do que merece vai levar o país a insolvência. Um vereador de uma câmara municipal qualquer, por aí, tem de 15 a 18 assessores, com excelentes salários, pagos com o maldito IPTU que a municipalidade nos impõe, sem dó nem piedade e ainda nos obriga a realizar obras que são de suas responsabilidades, como a conservação das calçadas e a limpeza e iluminação das ruas. Para tal, ela recolhe do IPTU.

Como essa gente não tem capacidade gerencial, não sabe definir o que é importante para a sociedade, vamos desenvolvendo a política do empreguismo que vem desde a colonização. Como conservacionistas em tudo que é de ruim, até nos cartórios, que acabaram em todo mundo mas não acabam no Brasil.

Viva a Justiça Brasileira…

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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