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As fumantes e na menopausa: mais chances de enfartar

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(por Lívia Meneghel – [email protected])

O estresse no trânsito, a correria do dia a dia, jornadas intensas de trabalho são fatores que geram riscos a saúde tanto dos homens quanto das mulheres, podendo oferecer riscos para a saúde do coração. Mulheres que fumam e tomam pílulas anticoncepcionais tem 40% de chance a mais de sofre enfarto, assim como aquelas que sofrem de hipertensão, colesterol alto, diabetes, excesso de peso e pré-disposição na família.

Para diminuir a possibilidade de sofrer um derrame, é recomendável não fumar, pois as substâncias cancerígenas do cigarro, como a nicotina, potencializam as chances. Boa alimentação, prática de atividades físicas, diminuir o consumo de sal e evitar situações de estresse também ajudam.

A menopausa é um fator de risco, porque pode ocasionar um bloqueio no fluxo sanguíneo da artéria do coração e, como consequência disso, provocar um enfarto. O estrogênio e a progesterona, responsáveis por manter o PH da pele equilibrado e o útero preparado para receber uma gestação, respectivamente, deixam de ser produzidos pelo organismo. Por tanto, a reposição hormonal é recomendada.

“Outro fator que influencia são as pílulas anticoncepcionais, pois interferem na circulação e coagulação do sangue. Para evitar gestações indesejáveis, aconselho que outro método seja utilizado, como o dispositivo intra-uterino (DIU), camisinha, diafragma, entre outros”, explica o cardiologista Fritz Birkholz.

De acordo com Birkholz, os sintomas de enfarto no sexo feminino são diferentes do dos homens, pois muitas vezes se manifestam através de dores comuns, como uma dor no braço, abdômen, falta de ar ou até mesmo através de um cansaço atípico.

Informações

A hipertensão arterial (pressão alta) é uma doença crônica caracterizada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, obrigando o coração a realizar um esforço maior do que o normal para fazer o sangue circular.   De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a sua incidência passou de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010, sendo o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV), com destaque para o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto do miocárdio, as duas maiores causas isoladas de mortes no país.

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