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Arrecadação de café cresce mais de 70% em um ano no ES

O Espírito Santo é responsável por 62,4% da área total cultivada no país. Foto: Divulgação / Seag
O Espírito Santo é responsável por 62,4% da área total cultivada no país. Foto: Divulgação / Seag

A arrecadação do café no Espírito Santo cresceu 73,5% em um ano. De acordo com dados do Portal da Transparência, o estado arrecadou R$ 21,5 milhões em julho de 2018 (R$ 508,2 mil sobre o arábica e R$ R$ 20,9 milhões sobre o conilon). No mesmo período de 2017, foram R$ 12,4 milhões arrecadados (R$ 443,7 mil sobre o arábica e R$ 11,9 milhões sobre o conilon).

O estado é  o segundo maior produtor de café do país, com uma produção média de 12 milhões de sacas, o que o torna bastante dependente da receita para prestar serviços públicos à população.

Em julho de 2018, segundo o Sindifiscal-ES, o setor respondeu por 4,25% de participação no Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços (ICMS), cujo o montante foi de R$ 504,5 milhões.

Ainda de acordo com o Sindifiscal-ES, com os recursos do setor de café, foi possível pagar quase todo o investimento feito no setor de Agricultura, no Espírito Santo. Em julho, os valores pagos para serviços de topografia, compra e manutenção de máquinas e equipamentos, telecomunicações, entre outros, totalizaram R$ 27,3 milhões (pouco mais do total arrecadado com o café).

Para o Sindifiscal-ES, o aumento na arrecadação se deve ao trabalho desempenhado pelos auditores fiscais da Receita Estadual. Mensalmente, são realizadas pelo menos três operações de trânsito em pontos estratégicos das rodovias federais e estaduais, em convênio com Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, visando à prevenção de fraudes que impedem os recursos de chegarem aos cofres públicos. Também são realizadas parcerias com o Ministério Público Estadual.

Apesar dos investimentos em tecnologia, o Sindifiscal-ES considera que é fundamental a presença ostensiva da fiscalização volante ou blitze programadas, a fim de se combater a sonegação fiscal e a evasão de café capixaba. Além disso, destaca a necessidade de treinar e capacitar constantemente os auditores e demais profissionais da estrutura fazendária, a fim de se alcançar os sonegadores contumazes do Espírito Santo.

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