A pastora Juliana Salles, mãe de Joaquim Salles, 3, e Joaquim Salles, 6, encontrados mortos na casa onde moravam, em Linhares, excluiu o perfil das redes sociais Facebook. A reportagem teve acesso à página pessoal até a manhã desta segunda-feira (30). Mas por volta das 10h30, ela deixou de aparecer nas buscas.
Muitos amigos, a maioria membros da Igreja Batista Vida e Paz, em Linhares, no qual ela ministrava cultos junto com o marido, o também pastor George Alves, deixavam mensagens de apoio. A pastora postava muitas fotos com a família, além registros feitos na igreja.
Já a rede social de George Alves, preso no último sábado ( 28) por suspeita de atrapalhar a investigação do caso, ainda está ativa. As pessoas também deixam mensagens, dividas em apoio de “inspiração”, “exemplo”, e pedidos de cautela antes de sair em defesa da inocência dele.
Em uma das mensagens, uma mulher diz conhecer George do Estado de São Paulo, onde ele trabalhava como cabeleireiro. Ela firma nunca ter “ouvido a palavra Deus sair da boca dele sequer uma vez. Como cabeleireiro era maravilhoso, profissional ao extremo, competente, gostava de luxo e conforto e do mundo da beleza. Da vida pessoal era reservado, soube depois que foi embora que saiu de SP devendo para muitos”, escreveu a mulher.
Ainda segundo a suposta amiga, George era casado com outra mulher e se separou para ficar com Juliana Salles. Ele vendeu o salão que tinha e veio embora para o Espírito Santo. “Depois eu soube da conversão e fiquei surpresa com a mudança dele, com a aparência dele, com o fanatismo dele. Enfim, eu espero que ele, não tenho tido a crueldade de ter provocado esta tragédia covarde. O ser humano nos surpreende as vezes pra melhor ou pior.”, finalizou na mensagem.